Ir para conteúdo

Fanfics e Remakes

Featured Replies

Postado

Continuando...

Cha: Poxa Chimoltrúfia não precisava fazer isso né, pô!

Chi: Mas como que não precisava?? Você veio com a premeditação , propósital com propósito de fazer graça comigo , não é animal?

Cha: Não , eu juro. Eu só vim procurar o Botijão.

Chi: Pois isso não vai ser possível agora , tá? O botijão tá "drumino"...

Cha: Mas dormindo a essa hora? Já são onze. Ele tem que trabalhar...

Chi: Trabalhar? Mas você é um cínico... Primeiramente porque você sabe muito bem , certezamente, que trabalho não é seu forte nem na China ,nem na "Conchichina" e outra coisica que você esqueceu é que semana passada o Botijão perdeu o emprego dele no "açorgue" da esquina porque o Senhor pediu pra você depenar o frango e aí você brincou com a muié dele, e assim correram com "cês" de lá.

Cha: Tá bom Chimoltrúfia, eu sei que eu fiz isso e aquilo, mas como bom amigo eu vim me redimir e arranjei um emprego pra gente.

Chi: E emprego de que??

Cha: DE ENGRAXTE!!!!

fim do 2° bloco Amanhã tem mais!!!

Postado

Estava arrumando meu quarto esses dias, e achei meu antigo cadernos de fanfics.

Além das duas que fiz (que já postei aqui páginas anteriores), encontrei uma inacabada que acredito que foi há 2 anos atrás. :P

Vou ver se dou continuidade, é que já to com um pensamento para outra história.

Postado

Voltando...

Chi: Então você quer dizer , daqueles engraxate que engraxa bota, sapato e tudo mais?

Cha: Pra quê que eu vou dizer que não, se é sim.

Chi: Mas se acha mesmo que isso dá dinheiro?

Cha: Mas claro, você não vê esses caras que apresentam na TV? Pois esses eram engraxates quando mais novos, e assim de tanto falar bobeira enquanto engraxavam algum produtor de TV levou eles pra trabalhar lá... Você não vê o Faustão ou o Gugu???

Chi: Pra quê que eu vou dizer que não, se é sim!

Aparece o Botijão

Bot: [bocejando] Aaaaahhh... Que barulheira é essa? Chaveco e você? O que faz aqui tão cedo?

Cha: Cedo??? Mas já são onze...

Bot: Por isso. Como me acorda às onze da madrugada? O que que eu vou fazer até a seta das Duas horas?

Cha: Bom, vamos trabalhar, né?

Bot: Como trabalhar? Se por sua culpa eu perdi o meu e você também o seu emprego?

Cha: Olha botijão, mas eu arrumei uns caixotes e graxa. Vamos engraxar pela rua, pô!

Bot: Engraxar??? AHAHAHAH Isso cairia bem para um paspalhão como você! Não para uma pessoa culta e cordial como eu.

Cha: Ah isso é verdade.

Bot: O quê?

Cha: Que você é "Gordial"!!! Ahahah

Bot: COMO DISSE???!

Cha: Não, não! Nada...

Bot: Disse sim! E eu ouvi, mas já te faço soltar a língua!

Cha: AI!!!

Botijão tira o Chapéu de Chaveco , penteia seu cabelo e lhe dá uma bofetada

Bot: TOMA!!! E da próxima vez, eu te mato e eu mesmo faço sua autópsia!!!

Cha: Tá bom! Mas e aí? Vai trabalhar comigo ou não?

Bot: Mas é claro que não!!!

Chi: Ah , Botijão você vai sim, porque nois Tamo sem comida em casa e eu é que não vou te sustentar!!!

Bot: Mas meu amor... De engraxate?

Chi: Sim!! Ou se você preferir vai dormir na rua!

Bot: É por isso que eu digo meu amor, vamos ao trabalho... :err:

E amanhã mais um pedaço ;)

  • 3 semanas depois...
Postado

Ojalá que Chespirito hubiera grabado este episodio para correr a Florinda del elenco CH.

#237 - Doña Florinda se va de la vecindad (1979)

Personajes:

Roberto Gómez Bolaños - Chavo
María Antonieta de las Nieves - Chilindrina

Florinda Meza - Doña Florinda

Rubén Aguirre - Profesor Jirafales

Edgar Vivar - Señor Barriga

Angelines Fernández - Doña Clotilde

Resumen: Debido a los problemas que ocurrieron en la vecindad, como el alejamiento de Don Ramón de la vecindad, deciden culpar a Doña Florinda por no tratar a los vecinos como se merece, y entonces, la Chilindrina le dijo una palabra que la marcó: "Usted es una persona no grata en la vecindad, ya que nunca trató a los vecinos como se merece, y por eso, usted no merece vivir aquí". Entonces, Doña Florinda se aleja de la vecindad sin previo aviso y el Profesor Jirafales quedó triste porque Doña Florinda se fue de la vecindad.

Postado

El regreso de Federico, el marinero (1978)
Elenco:
Roberto Gómez Bolaños - Chavo
Carlos Villagrán - Quico y Don Federico
Ramón Valdéz - Don Ramón
Florinda Meza - Doña Florinda
Rubén Aguirre - Profesor Jirafales
María Antonieta de las Nieves - Chilindrina
Sinopsis: Después de que Doña Florinda retara a su hijo Quico de ver el partido junto con sus amigos y lo llamara de Federico, luego aparece Federico, el marido de Doña Florinda, ya que él había sobrevivido al accidente en su barco. Entonces, Federico deja a su hijo que mire el fútbol sin que Doña Florinda se meta. Entonces, los cinco se ponen a mirar el partido de Defensor vs Danubio hasta que llegó el Profesor Jirafales, y queda con los nervios de punta. Entonces, el profesor retó a un duelo a Federico, y quién termina apanhando es Quico. Al final, el Profesor Jirafales y Federico llegaron a un acuerdo, y ahora el Profesor y Doña Florinda son amigos, manteniendo la relación conyugal con Federico.

  • 2 meses depois...
Postado

Estava arrumando meu quarto esses dias, e achei meu antigo cadernos de fanfics.

Além das duas que fiz (que já postei aqui páginas anteriores), encontrei uma inacabada que acredito que foi há 2 anos atrás. :P

Vou ver se dou continuidade, é que já to com um pensamento para outra história.

Dito e feito. Mostrei as minhas duas fanfics pra minha namorada, ela gostou e me deu um conselho de continuar a que estava inacabada. Então aqui vai pessoal:

Título: Botijão, o conquistador

Ano: ?

Duração: Aproximadamente 13 minutos

Elenco:

Chespirito -> Chaveco

Florinda Meza -> Chimoltrúfia

Edgar Vivar -> Botijão

Rúben Aguirre -> Sargento Refúgio

Maria Antonieta de las Nieves -> Marujinha

Angelines Fernandés -> Dona Cotinha

Moisés Suaréz -> Seu Cecílio

BLOCO 1

Botijão, o conquistador

- O episódio tem início com Botijão chorando e conversando com Chaveco em casa –

Botijão – Ai, ai, ai – Começa a chorar –

Chaveco – Calma Botijão, não é pra tanto né.

Botijão – Como não? A minha mulher me deixou e você quer que eu fique feliz?!

Chaveco – Ora, você arranja outra.

Botijão – Você fala como se eu fosse conseguir...

Chaveco – E por que não? Se caras mais feios que você conseguem?

[RISOS]

Botijão – Olha Chaveco, só não te dou um tapa porque nem pra isso estou com vontade – Chora novamente –

Chaveco – Alias Botijão, você só me disse que a Chimoltrúfia te deixou mas não me contou o motivo...

Botijão – Pois então, ela disse que estou traindo ela com a tal de Maruja.

Chaveco – Sério?!

- O cenário é mudado para o restaurante de Letty onde estão o Sargento Refúgio e a Marujinha –

Marujinha – Sim.

Sargento – Nossa, mas desta vez a Chimoltrúfia passou dos limites nas suas maluquices.

Marujinha – Foi o que lhe disse.

Sargento – Mas por que ela desconfiou desta traição?

- O cenário muda agora para a casa de Dona Cotinha, onde estão ela e Chimoltrúfia –

Chimoltrúfia – Eu vi ele acariciando ela pelo pescoço dentro do elevador.

D. Cotinha – Puxa, e o que ele disse quando viu você?

Chimoltrúfia – Que estava só “abotoando os botão” da blusa dela.

D. Cotinha – E você claro que não acreditou não é?

Chimoltrúfia – Claro que não, e disse lá mesmo para ele que eu iria embora e não iria voltar.

D. Cotinha – Pois fez muito bem, nós não precisamos de nenhum homem!

Chimoltrúfia – É... Mas quer saber, eu admito que sinto a “falta da presença” dele.

D. Cotinha – Sente falta?!

Chimoltrúfia – É claro, fiquei com o Botijão por muito tempo e nós acabamos “se acostumando-se” com a presença um do outro.

D. Cotinha – Mas o que você vai fazer? – Chimoltrúfia fez uma cara estranha –

- Muda novamente para a casa de Botijão –

Botijão – Conquista-la!

Chaveco – O quê?

Botijão – Claro Chaveco, já disse que não tive culpa no que aconteceu além do mais, já conquistei a Chimoltrúfia uma vez e posso conquista-la novamente.

Chaveco – Ah sim, sim, sim.

Botijão – E você vai me ajudar!

Chaveco – Ah não, não, não.

[RISOS]

Botijão – O quê?!

Chaveco – Digo, como posso te ajudar?

Botijão – Você toca violão não é? Pois então está resolvido.

Chaveco – Sim, eu sei tocar mas quem vai cantar?

Botijão – Eu é claro

Chaveco – Se for assim, só vamos atrair maritacas. Hihihi

[RISOS]

Botijão – Olha Chaveco, eu não queria mas você pediu e vai levar – Puxa o pente – Com licença... PAFT!

- Chaveco dá um giro de 360º com o tapa –

Botijão – E não exagere! E da próxima vez, eu tranco você num quarto com 100 maritacas.

Chaveco – Quer saber Botijão? Eu estava te ajudando.

Botijão – M-Mas, ajudando como?!

Chaveco – Ora, você não sabe que a Chimoltrúfia parece uma maritaca quando tá cantando?

[RISOS]

Botijão – Eu vou te... – Batem na porta –

Botijão – Você foi salvo – Vai atender –

- Na porta estava a Marujinha e o Sargento Refúgio –

Botijão – Ah, oi.

Marujinha e Sargento – Oi Botijão.

Marujinha – Sinto muito pelo o que aconteceu.

Botijão – Relaxe, você não teve culpa.

Sargento – Ainda bem que você pensa dessa forma Botijão.

Marujinha – E eu estou pensando em ir falar pra Chimoltrúfia o que aconteceu.

Botijão – Melhor não, a Chimoltrúfia não vai querer conversar contigo, pelo contrário acho que é mais fácil ela querer te bater.

Marujinha – Eu sei, e é por isso que eu vou com o Sargento.

Sargento – Eu?

Marujinha – Claro.

Sargento – Então é melhor eu ir chamar reforço.

[RISOS]

- O Bloco termina com um close em Chaveco –

BLOCO 2

- Agora estamos novamente na casa de Dona Cotinha –

D. Cotinha – Você devia se arrumar mais sabe Chimoltrúfia.

Chimoltrúfia – Está insinuando que eu sou desarrumada?

D. Cotinha – Anh, o que é que você acha? – Tom irônico –

Chimoltrúfia – Pois fique sabendo Dona Cotinha que não é preciso se arrumar uma pessoa que a própria natureza já fez com perfeição.

[RISOS]

D. Cotinha – Claro, mas se... – Chimoltrúfia interrompe e completa: -

Alias, isto só serve pras velhas como a senhora e não para uma gatona como eu.

[RISOS]

D. Cotinha – Acho que o Botijão é que saiu ganhando nessa separação.

Chimoltrúfia – O que você disse, que disse, que disse?

D. Cotinha – Não, nada.

- O cenário muda para a entrada da Casa de Dona Cotinha, onde estão Marujinha e Sargento Refúgio –

Sargento – Olha Marujinha, não consegui o reforço que eu queria com o delegado por isso não me responsabilizo pelo o que acontecer.

- Marujinha olha estranha pra ele e completa: -

Sargento, pra que serve esse uniforme de polícia se você é um grande medroso?

Sargento – Medroso? Quem?

Marujinha – Ora, você! Medo de encarar a Chimoltrúfia!

Sargento – Estufando o peito – Pois sabia que eu nunca fugi da raia! E mais, queria só que a Chimoltrúfia se atreve-se a bater em você.

- Chimoltrúfia fala mais alto dentro da casa e isso deixa o Sargento com medo fazendo-o se esconder atrás de Marujinha –

Sargento – Ai meu Deus.

[RISOS]

Marujinha – Eu sabia... Você não merece ser chamado de Sargento!

- Sargento sai de ficar atrás de Marujinha e completa: -

E pensar que antes eu nem era Sargento.

Marujinha – Boa! Conseguiu ser Sargento por puro esforço então. Era o que antes?

Sargento – Falando com uma voz triste – Cabo.

[RISOS]

Marujinha – Desapontada – Quer dizer então que você foi rebaixado de Cabo pra Sargento?

Sargento – Sim.

Marujinha – E por que?

Sargento – Eu estava na delegacia e o Delegado disse: Prenda o primeiro idiota que encontrar!

Marujinha – E???

Sargento – Eu prendi o delegado.

[RISOS]

Marujinha – Fala rindo – Claro, oh Sargento, não fique mal. E vamos falar com a Chimoltrúfia certo?

Sargento – Certo.

- Batem na porta –

D. Cotinha – Bateram na porta e a essa hora?

- D. Cotinha vai atender e quando abre fica olhando pra Marujinha e completa: -

Ah, é você.

Marujinha – Sim, sou eu.

D. Cotinha – Sim, é ela.

- Marujinha e Sargento entram na casa –

Marujinha – Suponho que eu não esteja sendo inoportuna.

D. Cotinha – Supõe mal, porque suponho que veio falar com a Chimoltrúfia.

Marujinha – Supõe bem. Suponho que ela esteja aí.

D. Cotinha – Supõe mal e mesmo que ela tivesse, duvido que ia querer falar com você!

Marujinha – Hum... Suponho que tenha algum bom motivo.

D. Cotinha – Supõe bem e suponho que você já o tenha suposto!

Marujinha – Supõe mal.

[RISOS]

D. Cotinha – Mas que cínica você é!

Marujinha – Supõe bem.

[RISOS]

D. Cotinha – Vem pra cá falar com a Chimoltrúfia depois do que você fez com ela?!

Sargento – Ora, mas a Chimoltrúfia já conseguiu fazer sua cabeça Dona Cotinha?

D. Cotinha – Contou o que é verdade. Todos os homens são iguais, não me admira que ela tenha sido traída.

Marujinha – Acontece Dona Cotinha que estão me acusando de ter sido amante do Botijão.

D. Cotinha – E?

Sargento – Como “e”? E pensar que a minha Marujinha iria se envolver com um cara como o Botijão.

Marujinha – Exato!

Sargento – Com um cara casado!

Marujinha – Fala sem tanta vontade – É, né...

[RISOS]

- O cenário muda para a casa de Botijão, onde estão ele e Chaveco com o violão –

Botijão – E pensar Chaveco que há muito tempo não fazíamos uma serenata para alguém.

Chaveco – Fale por si só. Hihihi

Botijão – Ah não me diga? E para quem você já fez isso?

Chaveco – Ora, pra dona da farmácia.

Botijão – Ah claro, isso deve ser verdade. Já imagino que tipo de músicas você tocou pra ela. Músicas bonitas que expressam sentimentos verdadeiros. – Fala com voz apaixonada -

Chaveco – Não, pedindo dinheiro mesmo né.

[RISOS]

Botijão – Que?! Quem mais ia fazer uma serenata pedindo dinheiro?

Chaveco – Ora, você não vai fazer isso com a Chimoltrúfia?

Botijão – Claro que não, não irei pedir dinheiro pra ela!

Chaveco – Tudo bem, eu mesmo peço.

[RISOS]

Botijão – Não, nunca! Afinal, não sei porque você pediria dinheiro pra alguém visto que ganha um salário lá no hotel.

Chaveco – Um salário que não dá pra nada. Acho que é capaz de me pagarem mais pra me ouvir tocar do que pelo que trabalho no hotel.

Botijão – Só se for por pena. – Fala rindo –

[RISOS]

Chaveco – Pode até ser, mas se fosse no caso da Chimoltrúfia, era ela que ia ter que pagar para que os outros a ouvissem cantar. – Fala rindo –

[RISOS]

Botijão – Tirando o pente do bolso – Tem certeza disso?

Chaveco – Não, claro que não.

Botijão – Ainda bem. – Põe novamente o pente no bolso –

Chaveco – Nem pagando alguém ia querer escutar. Hihihi

Botijão – Você vai ver, vem cá! Vem cá!

- Sai atrás de Chaveco; Cenário muda novamente para a casa da Dona Cotinha –

Sargento – Mas enfim Dona Cotinha, onde está a Chimoltrúfia?

- De repente, ouve-se no local Chimoltrúfia cantando, ou melhor, gritando –

Sargento – Tapando os ouvidos – Deixa, já sei a resposta.

[RISOS]

Marujinha – Incrível como mesmo tendo perdido o marido, ela se põe a “cantar” toda alegremente.

D. Cotinha – Mas é claro... Que mulher precisa de homem?

Sargento – O quê?! Falando mal dos homens de novo Dona Cotinha? – Batendo forte na mesa – Por que a senhora sempre joga a culpa pra cima dos homens?!

D. Cotinha – Porque são assim! Por exemplo, nunca vi o Botijão fazer uma prova de amor para a Chimoltrúfia.

- Do lado de fora da casa, lá embaixo estão Chaveco com o violão e Botijão –

Botijão – Muito bem Chaveco. Hora de entrar em cena.

Chaveco – Tudo bem Botijão, mas em que tom serão as músicas que você quer?

Botijão – Tom? Como assim?

Chaveco – Faz um cara estranha – Não, deixa... A música é em “Lá maior” ou “Lá menor”?

Botijão – Ahh, entendi.

Chaveco – Finalmente!

Botijão – É “Lá” no violão – Apontando para o violão –

[RISOS]

Chaveco – Tô sentindo que vai ser uma longa noite –

- O Bloco acaba com um close em Chaveco –

BLOCO FINAL

- Estamos agora mais uma vez na casa da Dona Cotinha, e enquanto os três estavam discutindo, Chimoltrúfia sai do banheiro e vai até onde estão os outros –

Chimoltrúfia – Olha Dona Cotinha porq... – Interrompe a fala após ver que Marujinha estava lá e completa com o tom de voz mais alto: -

O quê que você tá fazendo aqui?!

Sargento – Calma Chimoltrúfia. – Se levanta fazendo sinais com as mãos – Ela veio aqui com a melhor das intenções.

Chimoltrúfia – Que melhor das intenções o quê! Eu sabia que a Marujinha era safada mas até esse ponto... – Fala seguida de risos –

Sargento – Como se atreve a difama-la dessa forma?!

Chimoltrúfia – Ora Sargento, essa daí já deve ter namorado com Deus e o mundo.

Sargento – Marujinha, o que você tem a dizer sobre isso?

Marujinha – Bem, como toda mulher, eu já namorei um ou outro homem...

Sargento – Viram? – Fala todo satisfeito mas Marujinha completa: -

Mas não mais de 20.

[RISOS]

- Sargento fica com o olhar estranho mas mesmo assim completa: -

Se ela namorou muitos homens não importa, sendo que... – É interrompido por Chimoltrúfia: -

Importa sim, afinal namorar com 21 pessoas é demais!

D. Cotinha – Mas Chimoltrúfia, ela disse que foram 20 e não 21.

Chimoltrúfia – Sim, mas o Botijão vale por 2.

[RISOS]

- Marujinha vê Dona Cotinha rindo e completa: -

De que você tá rindo ein? Foram 20, já que não tive nada com o Botijão. Alias Dona Cotinha, acho que você nunca namorou com alguém. – Fala toda orgulhosa –

D. Cotinha – Ah não é? Diga para ela Chimoltrúfia, com quantos eu já namorei.

Chimoltrúfia – Sem contar aquele que trocou a senhora por um burro?

[RISOS]

Sargento – Hahaha, um burro mas como isso é possível?

Chimoltrúfia – Sim, ele disse que preferia ficar com a primeira coisa que passasse na frente dele do que com a Dona Cotinha, e como um burro passou primeiro...

[RISOS]

D. Cotinha – Olha Chimoltrúfia, não precisamos de mais explicações e diga quem mais namorou comigo.

Chimoltrúfia – Ah sim – Começa a pensar -... Mais nenhum.

[RISOS]

- Marujinha começa a rir, Dona Cotinha fica com a cara estranha e o Sargento completa: -

Finalmente entendi o porquê da Dona Cotinha ter tanta raiva dos homens, visto o que seu único namorado fez com ela.

D. Cotinha – Não, ele não foi o único. Mas você tem razão, por causa dele não consigo confiar nos homens – Senta numa das cadeiras – E lhe digo mais Chimoltrúfia, o Botijão já fez alguma prova de amor a você?

Chimoltrúfia – Fala meio desapontada e sentando em uma das cadeiras – Não.

D. Cotinha – Olha aí, só prova que tenho razão: homem nenhum nos merece.

- Sargento fica de cara feia e Marujinha suspira dizendo: -

Ai.

- Cenário muda novamente para Botijão e Chaveco –

Botijão – Muito bem Chaveco, que banda você sugere que toquemos?

Chaveco – Bem, tem os “Demônios da Garoa”, “Os iguais”...

Botijão – Hahaha, Chaveco, quantos anos você tem?

Chaveco – Por que?

Botijão – Como “por que”? Essas bandas que você citou são muito velhos.

Chaveco – Sim, assim como a Chimoltrúfia.

[RISOS]

- Botijão com olhar furioso completa: -

Olha aqui, a Chimoltrúfia não é nenhuma coroa!

Chaveco – Mas também não é nenhuma cocotinha. Hihihi... Por isso acho que a idade...

- É interrompido por Botijão que diz: -

Já chega Chaveco, CALA A BOCA. E começa a tocar aí.

- Chaveco faz o que ele pede, sendo que pega o violão ao contrário e começa a tocar na parte de trás do corpo do violão –

[RISOS]

Botijão – Chaveco, não me faça te dar um tapa! – Vira o violão do jeito certo –

Chaveco – Ah, agora sim.

- Chaveco põe se a cantar: -

Saying I Love You, is not the words... ♫

- Botijão olha perplexo pra Chaveco, o cenário muda novamente para a casa da Dona Cotinha, de onde se escuta a voz de Chaveco: –

... I want to hear from you... ♫

Chimoltrúfia – Mas que agôro é esse Dona Cotinha?

D. Cotinha – Não sei, vou olhar pela janela.

- Quando olha pela janela fica surpresa e completa: -

Nossa, é o Chaveco cantado pra MIM! – Fala com os olhos brilhando –

[RISOS]

- Os outros no local ficam surpresos; Cenário retorna para onde estão Botijão e Chaveco; Este continua a cantar: -

How easy... ♫

- Mas para por conta que Botijão continua com o olhar perplexo e completa: -

O que foi Botijão?

Botijão – Só não sabia que você mesmo com essa voz cavernosa sabia essa música.

[RISOS]

Chaveco – Pois sei sim, sendo que é melhor você cantar porque senão daqui a pouco a Dona Cotinha vai achar que estou fazendo uma serenata pra ela!

- Cenário muda para a casa da Dona Cotinha –

D. Cotinha – Existem! Homens românticos existem! – Fala com os olhos brilhando –

Chimoltrúfia – Dona Cotinha, as chances do Chaveco fazer uma serenata pra você são as mesmas do Botijão fazer uma para mim né.

- Cenário muda novamente para onde estão Chaveco e Botijão –

Botijão – Chaveco, você conhece aquela música...

- Antes de falar é interrompido por Chaveco: -

Você era tudo o que eu mais queria... ♫

[RISOS]

Botijão – Não Chaveco, uma música que me traduza de uma forma diferente...

Chaveco – Pondo-se a tocar – Havia um elefante que andava numa floresta sem fim... ♫

[RISOS]

Botijão – Não Chaveco! Uma música que prove que eu e a Chimoltrúfia queremos ficar juntos...

Chaveco – Uma rã, que era vaidosa, viu no campo uma vitela, admirou sem tamanho e quis ser igual a ela... ♫

[RISOS]

Botijão – Chaveco, não me faça quebrar esse violão na sua cabeça!

Chaveco – E então, pô? Que música?

Botijão – Uma música que prove pra ela que eu estou aqui fora, para cantar a ela os mais românticos versos!

Chaveco – O mais importante é que ela saiba que você está aqui fora?

Botijão – Isso.

Chaveco – Pondo-se a tocar – Eu já sei que estou de fora... ♫

Botijão – Aee! – Fala sorridente –

[RISOS]

Chaveco – No dia que eu for embora eu, sei que você vai choraaar... ♫

Chaveco e Botijão – CHORAR E CHORAR! CHORAR E CHORAR! ♫

- Cenário muda para a casa da Dona Cotinha –

D. Cotinha – Ai meu Deus, começou novamente! – Fala com brilho nos olhos –

[RISOS]

Chimoltrúfia – Não sei não, acho que também estou ouvindo a voz do Botijão – Fala pensativa –

D. Cotinha – Oh Chimoltrúfia, o Botijão nunca faria isso e mais...

- Interrompe porque escuta mais alto a voz de Chaveco: -

Dizer que de mim jamais gostou... ♫

- Ela completa: -

Tenho que descer pra ouvir isso! – Sai da casa –

Chimoltrúfia – Ei, espere!

Marujinha – É melhor irmos com ela.

Sargento – Tem razão Marujinha, vamos Chimoltrúfia?

Chimoltrúfia – Tá bom né...

- Todos saem da casa –

- Dona Cotinha chega primeiro que os outros e vai ao encontro de Chaveco e Botijão que continuaram a cantar, ela completa: -

Meu amor! Muito obrigado pela serenata! – Sai com os braços abertos –

Chaveco – An? O quê? Ô Botijão, você vai deixar ela fazer isso comigo?! – Sai correndo, deixa o violão com Botijão que começa a rir –

- De repente Chimoltrúfia, Marujinha e Sargento Refúgio chegam no local. Chimoltrúfia olha pra Botijão e diz: -

O que você tá fazendo aqui seu... – Mas quando vê que tá com o violão na mão, percebeu que ele tava fazendo serenata pra ela, Chimoltrúfia completa: -

Botijão! Você fez uma serenata pra mim?

- Botjão olha pro violão na sua mão e diz: -

Ah sim, sim.

[RISOS]

Botijão – Queria voltar com você, foi tudo um mal entendido, acho que a Marujinha já explicou isso também. A serenata foi uma prova de amor um tanto quanto diferente.

Chimoltrúfia – Ai Botijão, essa foi a melhor coisa que você já fez pra mim. Então acho que podemos sim esquecer aquele assunto.

Sargento – Puxa, ainda bem.

Marujinha – Sim.

- O cenário agora muda para o Hotel Boa Vista, onde está Seu Cecílio, Chaveco, Botijão, Chimoltrúfia e Marujinha –

Seu Cecílio – E então tudo terminou bem não é?

Chaveco, Botijão e Chimoltrúfia – Sim.

Marujinha – Não! – Fala desapontada e deitando no sofá da recepção –

Chimoltrúfia – Mas por que não, Marujinha? Até porque você não gostou de ter sido acusada por mim.

Marujinha – Não Chimoltrúfia, não é isso.

Chimoltrúfia – E então?

Marujinha – É que depois que o Sargento Refúgio viu que a serenata do Chaveco e do Botijão deu certo... Ele não sai de debaixo do meu quarto cantando! – Fala estressada –

- Cenário muda para fora do hotel, onde está o Sargento Refúgio cantando: -

Eu já sei que estou de fora... ♫

[RISOS]

- O episódio termina com um close em Sargento Refúgio, sobe os créditos e fim -

Feito por: Don_aCHiles

Postado

Muito bom, @Don_aCHiles. Parabéns cara :joia:

Editado por Carey Mahoney

Postado

Dito e feito. Mostrei as minhas duas fanfics pra minha namorada, ela gostou e me deu um conselho de continuar a que estava inacabada. Então aqui vai pessoal:

Título: Botijão, o conquistador

Ficou muito boa, Parabéns! :joia:

Ainda a pouco quando vi esse tópico aqui, me lembrei que estava escrevendo um "episódio do Chaves", só que isso faz 10 anos, lembro que tinha 2 folhas de caderno escritas frente e verso. Se tratava de um episódio final para a série (pra variar), mas eu esqueci as folhas na parte de baixo da carteira da escola.

Postado

Ficou muito boa, Parabéns! :joia:

Ainda a pouco quando vi esse tópico aqui, me lembrei que estava escrevendo um "episódio do Chaves", só que isso faz 10 anos, lembro que tinha 2 folhas de caderno escritas frente e verso. Se tratava de um episódio final para a série (pra variar), mas eu esqueci as folhas na parte de baixo da carteira da escola.

Obrigado Lote. :joia:

Tenta fazer agora de novo. :lol:

Acho um bom passatempo, e já estou desenvolvendo outra história, aproveitar que estou em greve kkk (apesar de achar que vai acabar logo :P).

Muito bom, @Don_aCHiles. Parabéns cara :joia:

Valeu parceiro. :joia:

  • 4 semanas depois...
Postado

Estava arrumando meu quarto esses dias, e achei meu antigo cadernos de fanfics.

Além das duas que fiz (que já postei aqui páginas anteriores), encontrei uma inacabada que acredito que foi há 2 anos atrás. :P

Vou ver se dou continuidade, é que já to com um pensamento para outra história.

Mais uma vez: Dito e feito!

Agora vou parar de escrever, mas quando entrar em férias volto a escrever fanfics. Espero que gostem:

Título: A casa de fantasmas

Ano: ?

Duração: Aproximadamente 17 minutos

Elenco:

Chespirito -> Chaveco

Florinda Meza -> Chimoltrúfia

Edgar Vivar -> Botijão

Carlos Pouliot -> Seu Lúcio

Moisés Suaréz -> Laércio

Juan Antonio Edwards -> Valter

Ramiro Orcí -> Roberto

Gustavo del Castillo -> Chabas

BLOCO 1

A casa de fantasmas

- O episódio começa com Botijão lendo o jornal na sala de sua casa e Chimoltrúfia cantando –

Botijão – Meu amor?

- Chimoltrúfia continua a cantar:

E nós amávamos...

Botijão – Chimoltrúfia?

- Chimoltrúfia continua a cantar:

E nos gostávamos...

- Botijão berra:

Chimoltrúfia!!!

Chimoltrúfia – Ai Botijão, por que você tá gritando assim?

Botijão – Gritando?! Eu tava era falando baixo se comparado com seus berros de agora a pouco!

[RISOS]

Chimoltrúfia – Olha aqui Botijão, todo homem ia adorar ter uma mulher que alegrasse a manhã de suas casas com o suave canto de suas vozes.

Botijão – Hum... Tenho que por um anúncio na porta.

Chimoltrúfia – Anúncio? E pra que?

Botijão – Para avisar que aqui nessa casa precisa-se de uma mulher assim. Hahaha.

[RISOS]

- Chimoltrúfia pega Botijão pela gola da camisa e o levanta:

Botijão, não me diga que você vai me trair porque senão eu te corto fora...

Botijão – Não, não, não! Era brincadeira amor – Respondendo antes dela completar –

[RISOS]

Chimoltrúfia – Rum, é bom mesmo. Mas Botijão se você tava me chamando agora a pouco é porque queria alguma coisa não é? E então? O que foi?

Botijão – Ah sim – Senta de novo na cadeira – Olha esse anúncio aqui no jornal.

Chimoltrúfia – Espera aí – Se abaixa pra ler e completa:

Botijão! – Fala surpresa –

Botijão – Viu só? Não é incrível?!

Chimoltrúfia – Sim! Como essa mulher ganha 500 reais pra cantar em uma apresentação e eu que canto muito mais não ganho nada – Cruza os braços –

[RISOS]

Botijão – Pondo a mão na cara – Não meu amor, é essa outra notícia – Apontando no jornal –

Chimoltrúfia – Ahh ta – Pega o jornal – Oxe, que estranho.

Botijão – Não é? E olha que...

- Botijão interrompe a fala porque batem na porta –

Chimoltrúfia – Já vai...

- Chimoltrúfia abre a porta e lá está Chaveco:

Ah, oi Chaveco, entra.

Chaveco – Oi Chimoltrúfia – Entrando na casa –

Botijão – Chaveco, venha cá. Tenho algo a te mostrar.

Chimoltrúfia – Vai lá Chaveco, enquanto isso te faço um café – Vai à cozinha –

Chaveco – Obrigado viu – Senta em uma das cadeiras – Diz Botijão.

Botijão – Olha essa nota aqui no jornal.

Chaveco – Deixa eu ver – Pega o jornal – NOSSA!

Botijão – Viu só? Não é incrível?!

Chaveco – Sim. Palmeiras ganhou de 4x0 do São Paulo!!!

[RISOS]

Botijão – Não Chaveco! Não é essa notícia! Será que você só pensa em futebol?!

Chaveco – Escuta aqui seu ingrato, vim aqui hoje pra te chamar pra assistir Palmeiras e Fluminense hoje à noite, o Palmeiras vai decidir a partida...

- É interrompido por Chimoltrúfia que volta da cozinha com o café e diz:

E então Botijão? Já mostrou o anúncio ao Chaveco?

Botijão – Não, mas agora sim. Olha Chaveco, o anúncio é esse aqui. – Mostrando a ele o jornal –

Chaveco – Olha só. Mas pra que esse cara ia pagar para alguém ir dormir na casa dele?

Botijão – Chaveco, você não leu tudo. Continua lendo.

Chaveco – Deixa eu ver – Começa a ler – Medo de fantasmas?

Chimoltrúfia – Ai Botijão, essa parte eu também não tinha lido.

Botijão – Pois é a parte mais importante. Esse sujeito quer pagar para alguém dormir na casa dele por medo dela ser mal-assombrada.

Chaveco – Ah que isso Botijão faz favor, quem acredita nesse tipo de coisa?

Botijão – Hum... Pois saiba Chaveco, que essa também é mal-assombrada.

Chimoltrúfia – Não!

Botijão – Sim!

Chimoltrúfia – Não!

Botijão – Sim!

Chimoltrúfia – Sim!

Botijão – Não! Quer dizer... Sim! Aconteceu há muito tempo, um velho carpinteiro era dono dessa casa até que um dia ele morreu de forma inesperada – Nessa fala a câmera vai se aproximando gradativamente ao rosto de Botijão, de modo que apenas ele é o foco – Até que... – Olha pros lados – Onde está o Chaveco?

Chimoltrúfia – Apontando para a porta aberta – Saiu correndo.

[RISOS]

Botijão – E é por que não acreditava ein? Hihihi

Chimoltrúfia – Quem ia acreditar numa história dessa Botijão?

Botijão – Hum... E você não acredita?

Chimoltrúfia – Claro que não. E mais: Melhor a gente ir indo senão o Seu Lúcio vai reclamar da nossa demora.

Botijão – Certo, certo... Pois foi um lado bom o Chaveco sair correndo, quem sabe assim ele chega cedo ao trabalho. – Fecha a porta –

[RISOS]

- Já no hotel de Seu Lúcio, chega um hóspede –

Valter – Bom dia!

Seu Lúcio – Bom dia cavalheiro!

Valter – Quero um quarto por favor.

Seu Lúcio – Claro, assine aqui por favor – Entrega o cartão a ele e chama Chaveco apertando a campainha –

- Chaveco chega na recepção e completa:

Já vai Seu Lúcio, o que manda?

Seu Lúcio – Tem que subir as malas do senhor aqui para o 312.

Chaveco – Ah claro – Ao pegar as malas, Chaveco olha pro rosto do hóspede – Ah... é você?!

Valter- Nos conhecemos?

Chaveco – Ora, mas é claro. Você colocou um anúncio no jornal esses dias?

Valter- Ah sim, por que? Tem interesse?

Chaveco – Bom, não sei meu senhor. Vamos subir pro seu que conversamos sobre isso.

Valter – Claro.

- Chaveco e Valter saem da recepção e entram no elevador –

Chaveco – Ô Botijão queremos ir pro 3º andar.

- Botijão não presta atenção e fica de cabeça baixa para uns papéis –

Chaveco – Botijão, quê que você tá fazendo aí?

Botijão – Estou calculando se o elevador consegue subir com esse peso.

- Chimoltrúfia subitamente entra no elevador –

Botijão – Que ótimo, tenho calcular de novo.

Chaveco – Vamos Botijão, o senhor quer subir logo né?

Botijão – Já terminei. Agora sim: Não podemos subir.

Chimoltrúfia – E por que não?

Botijão – Porque passou o peso mais ou menos 1 kilo e meio.

- Chaveco ao ouvir empurra Chimoltrúfia do elevador –

Chaveco – Menos 1 kilo e meio – Aperta o botão do elevador e as portas se fecham –

[RISOS]

- O bloco termina com uma cara de surpresa de Botijão –

BLOCO 2

- Já no andar de cima, as portas do elevador se abrem –

Botijão – Então é por isso? Seu tio lhe uma casa como herança sendo que você só pode recebe-la se passar uma noite naquele lugar não é?

Valter – Exato.

Chaveco – E qual é a herança?

Valter – A própria casa e o terreno.

Botijão – Entendo, e você não conseguiu por ter medo de fantasmas.

Valter – Sim, e olha que não acredito nessas coisas.

Chaveco – Que nem eu! – Fala orgulhoso –

Botijão – Hahaha. Sim, claro Chaveco. Mas olha, não há problema nisso que você falou? Porque é você que tem que passar uma noite na casa não é?

Valter – Na verdade, pode ser um conhecido. E como acabei de conhecer vocês... Tá valendo.

[RISOS]

Botijão – Sim, claro. Então hoje irei pra sua casa acompanhado da minha esposa e do Chaveco, enquanto isso você fica aqui no hotel.

Chaveco – Nós vamos?

Botijão – Sim, ou está com medo?

Chaveco – Não, claro que não.

Valter – Então está certo. Agradeço a vocês! – Sai do elevador –

Chaveco e Botijão – Tchau!

Chaveco – Bom, vamos descer né Botijão?

Botijão – Não tão rápido. – Se levantando – Primeiro, vamos acertar aquele empurrão seu lá na Chimoltrúfia – Puxa o pente e as portas de elevador se fecham e mesmo fechado se escuta o tapa que Botijão dá em Chaveco... PAFT! –

[RISOS]

- Estamos agora na rua 47, onde estão Botijão, Chaveco e Chimoltrúfia indo em direção à casa de Valter –

Chimoltrúfia – É essa a casa Botijão?

Botijão – Com o jornal na mão mas lendo o endereço – É sim.

Chaveco – Ô Botijão, será que não dá pra gente voltar?

Botijão – Não! Alias, por que você iria querer voltar? Tem algo mais importante pra fazer?!

Chaveco – Ora, hoje é o jogo do Verdão!

Botijão – Ah Chaveco, e o que isso tem de mais? Se tem jogo toda semana.

Chaveco – Acontece Botijão que tenho dinheiro apostado nesse jogo e se o Palmeiras vencer eu tenho que sair correndo buscar minha grana.

Chimoltrúfia – Tá, tá, tá. Deixem de discutir e vamos entrar logo.

Botijão – Claro, as mulheres primeiro.

Chaveco – Deixa comigo. – Indo em direção a porta –

[RISOS]

Chimoltrúfia – Ô Chaveco, ele disse “mulheres”, ou seja, eu.

Chaveco – Ah, eu entendi os melhores.

[RISOS]

Chimoltrúfia – Vamos nós 3 logo.

- Chaveco e Botijão concordam e os 3 entram na casa; Chimoltrúfia se aproximando e entrando dentro da casa e ao andar grita:

TEM ALGUÉM AQUI?

- E dá de cara com um senhor de aspecto assombroso, com olheiras na cara parecendo-se com o mordomo da casa que responde gritando:

SIM!!!

[RISOS]

Botijão – Desculpe, mas não sabíamos que tinha alguém aqui na casa. Pelo menos o senhor Valter não mencionou nada – Senta numa cadeira –

Roberto – Eu sou empregado da casa há 200 anos.

Chimoltrúfia – Nossa, como se faz pra viver tanto?

[RISOS]

Chaveco – Ô-ô-ô Chimoltrúfia, você não entendeu? Ele disse 200 anos! – Sentando no sofá –

Chimoltrúfia – E daí Chaveco? Quer dizer que ele tá bem conservado, – Pegando no rosto de Roberto – e olha que... Espera, 200 anos? Vive aqui há 200 anos?

Roberto – Bem, não posso dizer que “vivo” aqui.

[RISOS]

Roberto – Estou aqui há 200 anos, posto que eu... morri em 1870.

Chaveco – Tá ouvindo isso Botijão?! – Fala surpreso –

Botijão – Hahaha, e você acredita?

Roberto – É verdade... E morri assassinado nesse sofá – Aponta pro sofá onde Chaveco está –

- Chaveco dá um salto e pula pro colo de Chimoltrúfia –

[RISOS]

Roberto – Parece que ainda me lembro... – Nesse momento, Chaveco desce do colo de Chimoltrúfia e fica em pé – Daquele cara com boné preto – Chaveco tira o boné preto da cabeça – Daquela jaqueta preta – Chaveco tira a jaqueta preta – E daquela camisa de presidiário – Chaveco tira a camisa -....

[RISOS]

Roberto – E então – Aumenta o tom de voz – Ele estava ali! – Apontando pra onde está sentado o Botijão – Aquele animal gordo atirando em mim!

Chaveco – Ah não, parece um animal gordo mas é só o Botijão.

[RISOS]

Botijão – Se levanta – Sim?

Chaveco – Sim.

- Botijão puxa o pente e dá um tapa em Chaveco –

Botijão – E não exagere! E com mais uma piada dessa, teremos dois mortos nessa casa!

Chimoltrúfia – Dois?

Botijão – Sim, para fazer companhia a esse senhor aí.

[RISOS]

Roberto – Bem, e se vocês não precisam de mais nada eu me retiro. – Sai pelas escadarias do casarão –

Chimoltrúfia – Ô Botijão, há pouco tempo fugiu um louco do manicômio não será esse cara aí?

Botijão – Eu não sei, ao menos esse parece inofensivo. Acho que vou dar uma olhada na casa, estou com fome.

Chimoltrúfia – Está bem Botijão, vou com você.

Chaveco – Espera, vão me deixar sozinho nessa casa?!

Botijão – Ah Chaveco, não está com medo né?

Chaveco – Não, claro. Só fico preocupado em vocês se perderem.

[RISOS]

Botijão – Sim, claro. Mesmo assim não vamos demorar. – Sai com Chimoltrúfia na escuridão na casa que só está iluminada por velas; Chaveco senta no sofá e ao seu lado está um senhor com aparência “morta” com um capacete na cabeça –

Chaveco – Boa noite.

Chabas – Boa!

- Chaveco se assusta com o rosto do homem e se levanta com o susto –

Chabas – Que houve?

Chaveco – Não, nada. Só não sabia que havia outra pessoa nessa casa.

Chabas – Compreendo, afinal, acabei de voltar de Marte.

Chaveco – É, e...

[RISOS]

Chaveco – De onde?

Chabas – De Marte, sabe aquele lugar vermelho?

Chaveco – De Ma.. Ah sim, sim, a boate chamada Marte que fica do outro lado.

Chabas – Pois é, do outro lado do sistema solar, tentei ajudar os marcianos mas sem sucesso.

Chaveco – Ah, eu também sou um marciano.

Chabas – Você?

Chaveco – Claro, sempre frequento aquela boate.

Chabas – Mas eu me refiro ao planeta vermelho.

Chaveco – O que fica lá no céu?

Chabas – Aham, alias, não viu nenhum marciano voando por aqui num disco?

[RISOS]

Chaveco – Marcianos?

Chabas – Unrum.

Chaveco - ... De que cor ein?

[RISOS]

Chabas – Verde, com olhos pretos. E com uma placa do estado da Paraíba na traseira.

[RISOS]

Chaveco – Não, não vi não.

Chabas – Ah, mas se vir manda um beijo.

Chaveco – De sua parte.

[RISOS]

Chabas – Thauzinho!

- Chaveco acena com as mãos, e Chabas vai embora; Estamos agora na cozinha, também apenas iluminada por velas onde estão Chimoltrúfia e Botijão –

Botijão – Nossa, parece até que teve uma briga aqui dentro.

Chimoltrúfia – Uma briga? Parece mais que um animal acabou com essa cozinha.

Botijão – Olhar malicioso – Já ouvir falar no Lobisomem, meu amor?

Chimoltrúfia – Claro, ele tava com a gente agora a pouco.

[RISOS]

Botijão – Fala do Chaveco? Hahaha.

- Chaveco chega a cozinha e diz:

Eu o que?

Chimoltrúfia – Ora, o Botijão tava falando do Lobisomem e eu disse que conhecia um que é você – Botijão ri –

Chaveco – Ora, eu não sou Lobisomem nenhum não, meu.

Botijão – Mas com um cara dessas Chaveco...

[RISOS]

Chaveco – Oxe, só por que minha barba tá pra fazer?

Botijão – Não só por isso Chaveco mas por essas crateras que você tem na cara.

Chaveco – Peraí meu, mas que crateras?

Botijão – Crateras, que crateras?! Sua cara é mais esburacada que sovaco de mamute.

Chaveco – Ou seja, um sovaco igual ao teu né?

[RISOS]

Botijão – Que você disse?!

Chimoltrúfia – Tá, tá, tá... Mas completa o que você ia falar pra mim Botijão.

Botijão – Tem aquela lenda do Lobisomem.

- Botijão começa a falar e enquanto ele fala Chaveco presta atenção numa coluna da cozinha, em que se vê uma mão parecida com a do Lobisomem –

Botijão - ... Dizem que ele aparece... – Neste momento, Chaveco puxa a manga da camisa de Botijão –

Botijão – Que é Chaveco?

Chaveco – Olha ali – Apontando para a coluna, sendo que nesse momento a mão já não está lá –

Botijão – Não há nada ali.

Chaveco – É, acho que foi uma ilusão “ótima”.

Botijão – Ilusão o que?

Chaveco – Ótima, ilusão ótima.

Botijão – Ótica!

[RISOS]

Chimoltrúfia – O que são isso de ilusões “opticas”?

Botijão – Ai meu Deus.

[RISOS]

Botijão – Ilusão ÓTICA. Ou seja, imaginar algo que não existe.

Chaveco – O nome disso é esquizofrenia. Hihihi

[RISOS]

Botijão – Não Chaveco, na ilusão você apenas confunde algo que na verdade não ocorre. Entende?

Chimoltrúfia – Ahh, como aquela cadeira que tá mexendo sozinha?

Botijão – É, e... – Botijão olha e fica surpreso –

[RISOS]

Chaveco – Isso não é nada hein. Porque até agora a pouco eu tava falando com um sujeito meio louco.

- Chabas chega no local –

Chabas – Eu?

Chaveco – Sim.

- Chaveco se assusta com a cara de Chabas –

[RISOS]

Botijão – Ah, mas ainda bem que o senhor veio. Conhece o mordomo dessa casa?

- Chabas começa a rir descontroladamente e Botijão segue ele –

Chabas – Hahaha, mas é brincadeira.- Dá um tapa nas costas de Botijão –

Botijão – Né isso, Hahaha. – Dá um tapa tão forte nas costas de Chabas que este cai no chão –

[RISOS]

- Chabas começa a falar:

O mordomo... Ele já morreu faz tempo, é.

[RISOS]

- Botijão que tava rindo para na mesma hora e completa:

Morreu? – Fala em voz deprimente –

Chabas – Já, foi em 1870.

Chaveco – Então, acho que não é o mesmo cara que vimos agora a pouco.

Chabas – Bom, ele aparece todas as noites.

Chaveco – Mãããee!!! – Sai correndo até a porta de entrada –

[RISOS]

- Quando abre a porta vê Laércio, o lobisomem que havia visto antes; Chaveco fecha rapidamente a porta –

- O Bloco 2 termina com uma cara de assustado em Chaveco –

BLOCO FINAL

- Chaveco senta no sofá com uma cara de surpreso, Chimoltrúfia e Botijão chegam na sala também –

Chimoltrúfia – Olha, mas que conversa doida a desse cara.

Botijão – Hum... Me parece que eu já solucionei tudo. O que viemos fazer aqui nessa casa?

Chaveco – Passar a noite. Como Valter comentou.

Botijão – Pois então, como não sou supersticioso, acredito que tudo que está nos assustando é um plano de alguém para que não passemos a noite aqui.

- Laércio escuta toda a conversa de um local que ninguém veja –

Chimoltrúfia – Mas se for isso, o que fazemos?

Botijão – Só há uma forma: Deixar de acreditar em qualquer coisa por mais estranha que seja, para que terminemos o que o senhor Valter disse.

Chaveco – Tá bem, mas pra mim vai ser muito difícil.

Botijão – Bom, mas alguém sabe aonde vamos dormir?

- Roberto aparecer nas escadarias lá em cima respondendo:

No quarto onde faleceu o tio de Valter.

Chaveco – Bom, e não teria lugar mais apropriado? Digamos o cemitério onde o enterraram?

[RISOS]

Roberto – É que aqui em cima é o único lugar em que temos 3 camas. A não ser que você queira dormir aí sozinho.

[RISOS]

- Chaveco sua frio e completa:

Não, estou bem assim.

Botijão – Ainda bem, então vamos subir.

- Os três concordam e começam a subir as escadas. Chaveco vai na frente e quando chega na porta vê o Lobisomem em sua frente e grita:

SOCORRO!

- Botijão se assusta e cai na esquina por cima de Chimoltrúfia –

[RISOS]

- Chaveco e Roberto ajudam Botijão a se levantar e também a Chimoltrúfia, esta levanta com certa dificuldade e com falta de ar –

Chaveco – Minha gente, até parece que caiu uma tonelada de manteiga em cima da Chimoltrúfia.

[RISOS]

- Botijão olha estranho pra Chaveco –

Chimoltrúfia – O Chaveco tem razão – Falando ainda com dificuldade – Que uma tonelada o que, foram duas toneladas!

Chaveco – Mesmo assim temos que subir – Chaveco começa a subir e quando tenta vê o Lobisomem na sua frente novamente e grita:

Ah não, MAMÃE! – Sai correndo e quando abre a porta da casa vê Valter, e mesmo assim se assusta –

Valter – Calma, sou eu – Entra na casa com Chabas, olha para cima vê Roberto e Laércio e completa:

Quietos vocês dois! – Saca a arma –

Roberto – Ora, o que aconteceu? O que houve?

Valter – Achavam que podiam me enganar ein... Esse aqui contou tudo, claro queriam apenas assustar a mim para que eu não cumprisse o que tinha no testamento e vocês ficassem com a casa.

Chaveco – Quer dizer que eles estavam apenas assustando a gente?

Valter – Além de sobrinho do falecido, eu sou detetive vejam – Mostra o distintivo para Chaveco, Botijão e Chimoltrúfia –

Chimoltrúfia – O senhor vai fuzilar eles ou o senhor quer que eu mesma fuzilo?!

[RISOS]

Laércio – Espere! Você tem razão – Começa tirando o disfarce de Lobisomem – Esse cabelo é falso – Puxa a peruca -, essa barba também é falsa – Puxa a barba – e o nariz também é falso – Puxa o nariz, mas por ser de verdade nada acontece –

[RISOS]

Roberto – Mas como você desconfiou?

Valter – Porque não acredito em fantasmas, mas não podia provar nada sozinho, por isso pedi para esses 3 virem para cá já que também aparentam serem bem corajosos.

Botijão – Ah sim, claro. – Olha pra Chaveco – Hahaha.

[RISOS]

Laércio – É que olhem vivo aqui há muito tempo e não queria que o novo dono vendesse o lugar.

Valter – E os outros dois? Roberto e Chabas?

Laércio – São meus filhos. Eles nasceram aqui e aqui passaram toda a vida.

Valter – Sim, e estão loucos!

Laércio – Hahaha, apenas queríamos espantar vocês.

Valter – Acho que vão gostar de saber que não ficarei na casa e tampouco irei vende-la.

Roberto – É mesmo?!

Chabas – Quer dizer que podemos continuar vivendo aqui?

Valter – Claro!

Laércio – Obrigado!

Botijão – Bom, então não vamos receber aquela recompensa não é?

Valter – Se engana! Venderei o terreno da casa e a metade desse dinheiro serão para os 3. Minha vida é na capital não preciso de tanto dinheiro assim.

Botijão – Sério?!

Valter – Sim!

Chimoltrúfia – Gritando – Botijão! O esforço valeu a pena.

Chaveco – Sim!

Valter – Mas tem uma coisa amanhã de manhã sairei da cidade, por isso vocês tem até isso para pegarem o dinheiro. O endereço sairá nos jornais amanhã logo cedo, já que também avisarei ao público que tudo foi resolvido.

Chaveco, Botijão e Chimoltrúfia – Certo! – Falam sorridente –

- Estamos agora na casa de Botijão, onde ele está lendo o jornal na sala –

Botijão – Puxa, espero que a Chimoltrúfia tenha conseguido avisar logo o Chaveco.

- Estamos novamente na rua 47, onde vemos Chimoltrúfia com o jornal na mão até que vê o Chaveco e grita:

Chaveco! Chaveco!

Chaveco – Oi Chimoltrúfia.

Chimoltrúfia – Chaveco, Chaveco! Olha isso aqui no jornal – Mostra o jornal a ele –

Chaveco – NOSSA!

Chimoltrúfia – Vai correndo buscar o dinheiro!

Chaveco – Com certeza! – Chaveco sai correndo –

- Chimoltrúfia chega em casa e já vai falando com Botijão:

Ai Botijão, já avisei ele!

Botijão – Vamos ficar ricos, amor!

Chimoltrúfia – Vamos sim!

- Ambos começam a pular dentro da sala até Chaveco bater na porta; Chimoltrúfia vai atender e completa:

Oi Chaveco! – Aparece com muito dinheiro nas mãos – A grana, a grana!

Chaveco – O que? Esse dinheiro é meu.

Botijão – Não se faça de besta Chaveco! O senhor Valter disse que o dinheiro era de nós 3! Alias foi bom você já ter ido buscar o dinheiro, porque a essa hora ele já deve ter saído da cidade.

Chaveco – Peraí, mas de que dinheiro vocês estão falando?

Chimoltrúfia – Ah Chaveco, o que tu leu quando eu mostrei o jornal? – Dando o jornal a ele –

Chaveco – Ah, isso... Palmeiras ganhou do Fluminense de 3x1.

[RISOS]

- O episódio termina com um close de decepção em Botijão e Chimoltrúfia, sobe os créditos e fim -

Feito por: Don_aCHiles

Curiosamente, o mais longo que fiz até agora.

  • 3 semanas depois...
Postado

Foi o maior erro o Bolaños criar tantos remakes.

Que pelo menos tivesse tido ajuda no roteiro, do que fazer sozinho e criar tanta repetição...

  • 4 semanas depois...
Postado

Título: Aqui quem manda sou eu!
Ano: ?
Duração: Aproximadamente 12 minutos

Elenco:
Chespirito -> Chaveco
Florinda Meza -> Chimoltrúfia
Edgar Vivar -> Botijão
Angelinés Fernadés -> Dona Cotinha
Rubén Aguirre -> Sargento Refúgio
Raúl Padilla -> Delegado Morales
Ramiro Orcí -> Horácio


BLOCO 1

Aqui quem manda sou eu!

- O episódio tem início com Chaveco na cadeia e Sargento Refúgio do lado de fora –

Sargento - E então Chaveco, você vai seguir sem dizer nada?
Chaveco - Ora Sargento, o que eu tinha pra falar eu já disse: Eu não cometi nenhum crime.
Sargento - Ah não me diga e por que então você está de frente as grades de uma cela?
Chaveco - Ora, você também está em frente as grandes de uma cela.

- Antes que o Sargento pudesse completar a fala, chega Chimoltrúfia ao lado do Delegado Morales e ela dá um tapa em Sargento que o faz cair sentado e com as mãos pregadas nas grades -

Sargento - Nossa! O Chaveco tem razão! Quero ver meu advogado! Quero ver meu advogado!

[RISOS]

Chimoltrúfia - Uhhh... O tapa que eu dei afetou até os miolos desse aí.
Chaveco - Não exagere né Chimoltrúfia.
Sargento - Obrigado Chaveco.
Chaveco - Vai afetar o quê? Se esse cara aí não tem nada na cabeça.

[RISOS]

Sargento - O que foi que você disse Chaveco?
Chaveco - Não, desculpe, eu exagerei. Você tem sim coisa na cabeça.
Sargento - Exato!
Chaveco - Tem titica de camarão nele. Hihihi.

[RISOS]

Sargento - Agora vai ver - Sargento começa a abrir a cela mas é impedido pelo Delegado que diz:
Calma Sargento, você é o culpado.

Sargento - Eu e por que?!
Chaveco - Como por que? Só pelo fato de me acusarem de roubo, já prova que você não tem nada na cabeça.
Sargento - Ora, mas se foi o próprio Delegado que ordenou a sua prisão?
Chimoltrúfia - Ah entendi, então você é o burro né Delegado?

[RISOS]

D. Morales - O que disse?!
Chimoltrúfia - Ora Delegado, prender o Chaveco por ele ter cometido um crime é um absurdo!
Chaveco - Exatamente, diga porque Chimoltrúfia.
Chimoltrúfia - Ah Chaveco, tu é tão burro que nunca conseguiu roubar uma maçã no mercado!

[RISOS]

- Delegado interrompe Chaveco antes mesmo dele falar:
Pois você devia estar contente com isso Chaveco, afinal mesmo no mundo da criminalidade você nunca sofreu dano algum por essa fase.

Chaveco - Ah não é? Não se lembra da vez que íamos pular uma cerca, e o Botijão caiu em cima de mim?

[RISOS]

D. Morales - Sim, mas estou me referindo ao dano pe...

- Chaveco interrompe o Delegado e diz:
Alias, ainda não sei como o elevador do hotel do Seu Cecílio ainda não quebrou por ter que aguentar o Botijão todo dia. Hihihi

[RISOS]

- Botijão chega no local e diz:
Ora seu... Sargento, quanto de pena irei ganhar se eu matar o Chaveco?

[RISOS]

Sargento - Que isso Botijão, você ia se complicar muito na cadeia!
Botijão - Se salvou ein Chaveco - Vira pra Chimoltrúfia - Meu amor! Tive que vir falar com você. Acabo de conseguir um negócio de peso.
Chaveco - Por isso que digo que tudo tem que ser proporcional.

[RISOS]

Botijão - Sargento, e se eu só deixar ele aleijado a vida toda?
Sargento - Pois pior ainda! Você ia ter que sustentar esse cara a vida toda, até que ele morra.
Botijão - Se salvou de novo. Mas como eu ia dizendo - Vira pra Chimoltrúfia - É um negócio grande! Um negócio redondo!
Chaveco - Como tudo no Botijão. Hihihi

[RISOS]

Botijão - Sargento, e se eu quebrar umas 4 costelas dele?
Sargento - Pode parar Botijão... Além disso, não sei como você pode tratar assim o Chaveco levando em consideração a forma como ele está hoje.
Chaveco - É isso aí! Eu mesmo quando sei que a irmã do Sargento está triste, eu vou lá consolar ela.

[RISOS]

- Sargento fica com raiva do comentário e diz pra Botijão:
Botijão, e se você quebrar só uns dois dentes dele? - Chaveco olha com cara de surpresa -

[RISOS]

D. Morales - Calma, um pouco de ordem! Além do mais Chaveco: Nós prendemos você pelo reconhecimento do ladrão feito pela Dona Cotinha.
Chaveco - Mas será que até assim aquela véia quer acabar com a minha vida?

[RISOS]

- Dona Cotinha chega no local e fala:
Como disse Chaveco?

Chaveco - O que você ouviu. Acusar eu de roubar o seu restaurante?
Chimoltrúfia - Ta aí ô, é a primeira mentira da Dona Cotinha.
D. Cotinha - Espera aí, eu nunca disse que era dona do restaurante, eu só trabalho lá como garçonete.
Chimoltrúfia - Isso sim, mas eu me refiro a outra mentira.
D. Cotinha - Qual mentira?!
Chimoltrúfia - Ora, você dizer que aquilo é um restaurante, se aquilo lá é uma pensão vagabunda da mais "íntima" categoria!
Sargento - Da mais "ínfima" categoria.
Chimoltrúfia - O senhor também já comeu lá é?

[RISOS]

Sargento - Não. Além do mais do que importa essa discussão, se o problema é que o Chaveco roubou o restaurante, suponho que tenha sido por isso que a Dona Cotinha veio.
D. Cotinha - Na verdade Sargento, eu vim aqui para dar outra queixa.
D. Morales - Olha só, e contra quem?
D. Cotinha - O Botijão.

- Botijão olha surpreso e diz:
Por acaso tá insinuando de que eu roubei também seu restaurante?!

D. Cotinha - Não, mas...

- Chaveco interrompe Dona Cotinha e completa:
Se bem que de qualquer forma ele já tinha dado prejuízo ao restaurante.

Botijão - Por que?
Chaveco - Porque com um cinturinha dessa a quantidade de alimento pra encher isso dava um baita prejuízo. Hihihi

[RISOS]

Botijão - Agora eu te mato! - Sargento segura ele -
Chaveco - Foi com todo respeito Botijão, oww.
Botijão - Você vai ver o respeito. E quero que todos saibam que já larguei há tempos a vida de mão leve, em outras palavras estou alegando que não roubei nenhum restaurante.
D. Cotinha - Mas eu não disse que você roubou o restaurante, mas que a dona da farmácia o acausa de te-la roubado!
Botijão - An? Mas o que? Isso é um absurdo!
D. Cotinha - E ela também o acusa de um pouco de assédio de sua parte. - Botijão faz cara de surpresa e Chimoltrufia de raiva, que faz ela dizer:
Chimiltrúfia - Ah é Botijão? - Nesse momento Chimoltrúfia vai bater em Botijão e o cenário foca apenas nas caras de surpresa de Sargento Refúgio e Delegado Morales, encerrando-se o bloco -

BLOCO 2

- Todas agora estão na recepção da delegacia discutindo -

D. Morales - Silêncio! Silêncio!
D. Morales - Eu quero que todos tenham ao menos um pouco de compostura!
Chimoltrúfia - Ah não, "com gordura" só o Botijão.

[RISOS]

Chimoltrúfia - Você vai me desculpar viu meu amor, mas é que assim é como tudo tem coisas que eu nem sei, eu tenho ou não tenho razão?
Botijão - Claro que não, não tem. Porque o seu Delegado não disse "com gordura" e sim compostura!
D. Morales - Exatamente Botijão. Além do mais Dona Chimoltrúfia devo lhe informar que só pelo fato dos socos que deu no seu marido agora a pouco, era o suficiente para eu tê-la encarcerado.
Chimoltrúfia - Mas é porque ainda não tinham me "explicado a explicação"!
Botijão - Mesmo assim. Duvidar do seu sacrossanto marido é algo que sempre vou me lembrar - Fala com voz triste -
Chaveco - Além do mais Chimoltrúfia, como você pode acreditar nisso que a Dona Cotinha disse.
Botijão - Obrigado Chaveco.
Chaveco - Ia ter até perigo da dona da farmácia dar moral pro Botijão. Hihihi

[RISOS]

Botijão - Ora essa, e o que você tem que eu não tenho?
Chaveco - Pega um papel na mesa e começa a escrever - A diferença de peso é o principal.
Botijão - Hum. - Pega o papel - Sargento, quer fazer a conta?
Sargento - Sim. - Pega o papel -
Chaveco - Não é melhor dar pra alguém que saiba subtrair?

[RISOS]

Sargento - Olha aqui ô Chaveco, eu sei somar, subtrair, multiplicar e as vezes até dividir! - Fala orgulhoso -

[RISOS]

D. Morales - Senhores! Não vou permitir mas nenhuma mudança de assunto!
Botijão - Está bem delegado mas é que...

- Delegado Morales interrompe e fala:
CHEGA! Aqui quem manda sou eu!

D. Morales - Dona Cotinha, tem certeza que essas informações contra os dois procedem?
D. Cotinha - Sim Delegado, no roubo do restaurante eu vi que foi o Chaveco e no da farmácia a própria dona diz ter sido o Botijão.
D. Morales - Mas isso não faz sentido... Parecem dois roubos feitos em sequência por duas pessoas improváveis.
Chimoltrúfia - Pois é delegado e outra coisa: O senhor não se lembra que quando a Dona Cotinha chegou, o Botijão já tinha chegado também?
D. Cotinha - Verdade, e a dona da farmácia disse que o roubo havia acontecido daí vim correndo contar mas o Botijão realmente estava aqui.
D. Morales - Olha só, é impossível alguém estar em dois lugares ao mesmo tempo.
Botijão - Acho que isso só prova que não cometi nenhum crime não é?

- Quando o Delegado ia responder, Chaveco interrompe:
Qual é Delegado, acha mesmo que é possível alguém confundir o Botijão? - Pegando na barriga dele -

[RISOS]

Botijão - Ora seu... - Puxa o pente -
D. Morales - Ordem senhores! Aliás Chaveco devo lhe dizer que você não está em condições de fazer piadas. Afinal, sua situação é pior do que a do Botijão.
Chaveco - A minha? Por que?
D. Morales - Ora, não temos provas que você não efetuou o roubo.
Chaveco - Será que minha palavra não vale?
D. Morales - Agora você disse a palavra certa. Senhores, vem cá.

- Vão todos para outra ala da delegacia, onde está uma máquina com fundo branco e com uma caneta ligada a um sensor -

Chimoltrúfia - Que isso ein Delegado?
D. Morales - Isso aqui é um detector de mentiras.
Chimoltrúfia - Cada porcaria que vocês tem nessa delegacia.
Chaveco - A começar pelo delegado.

[RISOS]

D. Morales - O que disse?!
Chaveco - Foi com todo respeito delegado - Fala com um sorriso -
Chimoltrúfia - Ah delegado, quem vai acreditar que isso aí consegue identificar quando alguém mente?
D. Morales - Pois é isso mesmo, aliás ele nos ajudou em diversos caso até hoje.

- Chimoltrúfia faz cara de cética mas concorda:
Ah, eu já sabia Delegado... Mas eu só queria testar a máquina para saber se o senhor estava mentindo.

[RISOS]

- O bloco se encerra com um sorriso no rosto de Chimoltrúfia -

BLOCO FINAL

D. Morales - Bom, com isso vamos conseguir todas as informações que queríamos não é Sargento?
Sargento - Sim seu Delegado, mas devo lhe informar que meu turno já acabou.
D. Morales - Ah, mas Sargento. Não pode ficar até resolvermos isso?
Sargento - Não, porque antes de ir dormir minha mãe afugenta os fantasmas que há na casa com orações, por isso é melhor eu ir logo.

[RISOS]

D. Morales - Sargento, não me diga que você acredita nessas coisas?
Botijão - Hahaha, ei Chaveco, imagina esse aí naquela casa que fomos outros dia?
Chaveco - Pois é, ele ia morrer de medo que nem você. - Botijão olha estranho pra Chaveco -

[RISOS]

D. Morales - De qualquer forma, o Sargento tem razão. Pode ir Sargento.
Sargento - Obrigado Delegado. Tchau vocês.
Todos - Tchau!

- Sargento sai da delegacia e Chaveco diz:
Escuta, como esse troço funciona ein Delegado?

D. Morales - É simples. Se você falar a verdade essa caneta riscará esse fundo branco em linha reta, mas se for mentira ela irá fazer outro movimento. Quem vai primeiro?
Chaveco - Tá falando com você Botijão.
Botijão - Não, é com você Chaveco.
Chaveco - Que isso, eu insisto.
Botijão - Mas pode ir.
D. Morales - Chega! Chaveco, senta aí.

- Chaveco senta e Delegado diz com voz fria:
Eu tenho umas perguntas pra você - Chaveco coloca o sensor na mão -

Botijão - Sim, eu também tenho umas perguntas pra você: Você tirou ou não tirou aquela moeda que estava no meu bolso ontem?
Chaveco - Não Boti, eu juro que não fiz isso.

- A caneta começa a fazer um movimento inclinado no fundo branco por Chaveco está mentindo -

Chaveco - Olha pra máquina - Eita!

[RISOS]

- Botijão dá um tapa em Chaveco, mas o Delegado diz:
Senhores! Essa máquina está a meu serviço! Assim como tudo que está aqui, veem aquela placa? - Aponta para sua própria mesa, onde tem uma placa que diz: "Aqui quem manda sou eu". –

Chimoltrúfia - Certo Delegado, eu já entendi.
D. Morales - Que bom, ainda bem. Chaveco, tenho que lhe perguntar uma coisa.

- Antes do Delegado completar, Botijão pega o sensor da mão de Chaveco e interrompe:
Eu também, tenho algo a lhe perguntar.

D. Morales - Botijão! Eu já disse. Aqui quem manda sou! - Sem perceber, Delegado Morales toma o sensor da mão de Botijão e pergunta pra Chaveco:
O que você esteve fazendo noite passada as 10 horas?

Chaveco - Eu não sei, o que você fez as 10 horas?
D. Morales - Eu estive numa reunião.

- Como o Delegado estava segurando o sensor, no mesmo momento a caneta faz um movimento inclinado, pelo Delegado estar mentindo -

[RISOS]

- Chaveco observa que a máquina estava soltando um pouco de fumaça e diz:
Essa última pergunta parece ter quebrado a máquina, Delegado.

[RISOS]

- Delegado disfarça e deixa o sensor atrás da máquina e diz:
An... Já chega. A verdade é que eu não acredito que o Chaveco e o Botijão cometeram crimes.

Chaveco e Botijão - Que bom, Delegado.
D. Morales - Até que se prove o contrário, vocês podem viver em liberdade.

- No mesmo momento, Sargento chega com um homem algemado e fala:
Descobri tudo Delegado! Quando estava voltando para casa, esse cara ia cometendo outro crime, ele usa múltiplos disfarces para não ser reconhecido. E usou das outras vezes, o do Chaveco e do Botijão que são pessoas honestas, fazendo-o com que o senhor ficasse em dúvida se eles eram ou não culpados.

D. Morales - E dessa vez que disfarce usou?
Horácio - Me disfarcei de mim mesmo.

[RISOS]

D. Morales - Meus parabéns Sargento por ter conseguido.
Sargento - Mereço uma promoção?

[RISOS]

- Delegado olha estranho pra Sargento e ele acaba retirando o que disse; Delegado completa:
Sendo assim Botijão, Chaveco, estão livres. E você Sargento, vá levar esse cara para a prisão.

Sargento - A suas ordens Delegado. - Sai do local para ir até a cela com o ladrão -
Chimoltrúfia - Ai que bom que tudo deu certo, e devemos isso tudo ao Sargento e ao Delegado.
Chaveco e Botijão - É verdade sim.
D. Morales - Não é nada senhores, até porque como diz a placa: Aqui quem manda sou eu.

- Sargento volta da cela, e no mesmo momento o telefone toca e ele mesmo atende:
Alô? Sim, claro. - Abafa o som do telefone e completa:
Seu Delegado, sua mulher tá pedindo a placa dela de volta.

[RISOS]

- O episódio termina com um close de riso em Chaveco. Sobe os créditos e fim. -

Feito por: Don_aCHiles

Curiosamente, a mais curta que fiz até agora.

Editado por Don_aCHiles

Postado

Ninguém leu? :/

Postado

Ninguém leu? :/

Leram sim! ;) Inclusive eu, é que ninguém quer opinar

Postado

kkk, menos mal. :)

O que achou?

Crie uma conta ou entre para comentar

Atividades

  1. Doutor Chimoltrúfio
    Doutor Chimoltrúfio respondeu ao tópico de Raphael em Fórum Único Chespirito
    Chapolin: MS - Quinta-feira, 20 de novembro de 2025 11:00 - Abertura: Chapolin (1993) com edição de áudio (2024) 11:00 - A volta da pistola paralisadora (1977) OBS: Episódio exibido incompleto. 11:17 - Encerramento: Chapolin (2024) Créditos: netosouza do Fórum Chaves. ——————————————————————————————— Chapolin: TV Norte Boa Vista ( Roraima) - Quinta-feira, 20 de novembro de 2025 11:00 - Abertura: Chapolin (1993) com edição de áudio (2024) 11:00 - O presente de casamento (1978) 11:21 - O ovo de Colombo (1978) 11:45 - De médico, Chapolin e louco, todo mundo tem um pouco (1975) OBS: Episódio exibido incompleto. 12:00 - Encerramento: Chapolin (2024) Créditos: netosouza do Fórum Chaves. ——————————————————————————————— Chapolin: TV SIM ( ES) - Quinta-feira, 20 de novembro de 2025 Sem exibição. Créditos: netosouza do Fórum Chaves.
  2. E.R
    E.R respondeu ao tópico de E.R em Todos Atentos Olhando pra TV
    GABRIEL DE OLIVEIRA - O DIA A Rede TV! quer colar os programas de Sônia Abrão e José Luiz Datena em 2026. Atualmente, a dupla é separada por um bloco da Igreja Universal. A Rede TV! está em negociações para remanejar a faixa religiosa para outro horário. Há a expectativa de um desfecho positivo nas próximas semanas.
  3. E.R

    007

    E.R respondeu ao tópico de E.R em Games
  4. E.R
    E.R respondeu ao tópico de Victor235 em Venda da Esquina
  5. E.R
    Essa foto será que é mesmo da pichorra - parte 2 (1976) ou será que não é de alguma propaganda do disco ? Prefiro acreditar que é foto do episódio mesmo.

Quem Está Navegando 0

  • Nenhum usuário registrado visualizando esta página.

Configure browser push notifications

Chrome (Android)
  1. Tap the lock icon next to the address bar.
  2. Tap Permissions → Notifications.
  3. Adjust your preference.
Chrome (Desktop)
  1. Click the padlock icon in the address bar.
  2. Select Site settings.
  3. Find Notifications and adjust your preference.