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Amistosos e notícias da seleção brasileira

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Os treinadores brasileiros tem feito um trabalho muito ruim. O nível é tão baixo que o Tite parece ainda ser o melhor treinador brasileiro em atividade, mesmo com a seleção tendo feito participações pálidas nas últimas duas Copas do Mundo.

Tem treinadores estrangeiros que seriam interessante se dirigissem a seleção brasileira : o Guardiola, o Carlo Ancelotti, até mesmo o Jorge Jesus, seria interessante ter um estrangeiro (exceto argentino, que aí sim sou contra, pela rivalidade) comandando a seleção brasileira, já aconteceu em outros esportes como no basquete e no futebol feminino, podia acontecer no futebol masculino também. 

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Esse cara tá demais, não para de encher o saco!

 

NOTÍCIAS

 

PERSEGUIÇÃO A TODO O CUSTO

Até quando elogia, Casagrande ataca Neymar e a Seleção

O cravo e a ferradura de Casagrande e suas receitas e conselhos que jogam contra o futebol brasileiro

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O ex-jogador e agora comentarista e colunista do Uol/Folha de S. Paulo, Walter Casagrande Jr, parece estar cumprindo mesmo um serviço sujo para os detratores do futebol brasileiro. Não é novidade, e já explicamos muitas vezes neste Diário, que a imprensa nacional, guiada pelos interesses imperialistas, esteja voltada a atacar a Seleção Brasileira. O Uol em particular contratou um time de colunistas que passaram a Copa toda encontrando todo e qualquer defeito real ou imaginário para atacar os jogadores. Não há dúvidas: é uma imprensa a serviço do imperialismo europeu contra o Brasil.

E Casagrande provou mais uma vez que o objetivo é atacar os jogadores e o futebol brasileiro do jeito que for possível. Como comentarista esportivo, Casagrande tem a filosofia do zagueiro de torneio da cana: ele dá a botinada na bola para onde o nariz apontar. Mas seu jogo não é apenas feio, é sujo.

No dia 13 de dezembro, em vídeo no canal do Uol, Casagrande voltou a atacar Neymar, mas dessa vez de um jeito muito peculiar. Ele elogia o jogador brasileiro para depois dizer que não deveria ser convocado novamente.

Uma no cravo

Antes de explicar mais essa ideia “genial” do jornalismo brasileiro, é bom lembrar como se comportou Casagrande antes e durante os primeiros jogos da Copa. Casagrande procurou todos os motivos para falar mal de Neymar. Apenas para citar alguns exemplos, ainda em 2021, Casagrande afirmou que Tite “deveria insistir na preparação para a Copa com uma formação sem o Neymar, principalmente nos dois últimos jogos das eliminatórias. Não tenho confiança no desempenho dele na Copa do Mundo. Talvez o Tite precisará desse modelo para chegarmos à final”. Ainda bem que Tite não ouviu Casagrande, já que Neymar foi – e veremos que o próprio Casagrande concorda com isso – apesar da desclassificação, essencial para o time brasileiro.

Quando Neymar, o melhor jogador brasileiro, foi convocado, Casagrande afirmou que Neymar “tem que decidir se vai ser jogador da seleção brasileira ou ser celebridade. Se ele decidir ser jogador de futebol, já é um grande passo. Se ele decidir ficar pintando o cabelo, se jogar no chão para chamar atenção, pular toda hora que alguém encostar nele, igual fez em 2018, não vai dar em nada. Eu acho o seguinte: Neymar é infantil”.

Vejam que as receitas e os conselhos apresentados por Casagrande antes da Copa. Veremos que – e o próprio Casagrande concorda com isso – que essas receitas estavam todas erradas.

Quando a Copa começou, Casagrande também não poupou Neymar, omitindo a realidade do primeiro jogo contra a Sérvia, quando Neymar teve participação fundamental no primeiro gol que serviu para abrir a retranca adversária, Casagrande falou o absurdo de que Neymar não jogou nada.

Esses exemplos são importante para entender a nova grande argumentação e o novo grande conselho de Casagrande: “Neymar não deveria voltar para a Seleção”. Mas antes de falar isso, Casagrande até elogia Neymar:

“Era uma questão muito desconfortável para o Neymar como comportamento. Ele se comportou bem, tentou jogar. Foi para o jogo contra a Croácia e marcou um golaço, mas o Brasil foi eliminado. No geral profissionalmente ele foi ok, foi bem”

Esse e outros elogios a Neymar poderiam mostrar que Casagrande admitiu ter “queimado a língua”. Neymar jogou bem e se “comportou bem” contrariando o que tudo o que Casagrande afirmou. Mas não é assim.

Outra na ferradura

Na verdade, os elogios de Casagrande é puro oportunismo. Ficou tão óbvio que Neymar foi essencial para o time, que ele jogou bem, que ele jogou para o coletivo, que ele “deu o sangue” como se diz no futebol que Casagrande não consegue negar isso. E diante de toda essa obviedade, que contraria frontalmente tudo o que Casagrande falou até agora, restou ao comentarista inventar qualquer motivo para falar mal de Neymar:

“Não tem que continuar. Tem que começar do zero. É influência negativa da geração anterior. Temos que formar uma nova geração de jogadores de futebol como cidadãos. Pode colocar Casemiro e Marquinhos na transição. Eles podem ajudar na formação de uma nova geração de cidadão brasileiro jogador de futebol”

Como dissemos logo no início deste texto, tudo é motivo para atacar os jogadores brasileiros, o futebol brasileiro e Neymar. Casagrande elogia, mas critica. A grande lógica de Casagrande: “Neymar, melhor jogador brasileiro, jogou bem na Copa, mas não deve voltar para a Seleção”. O comentarista tira da cartola um argumento que sequer faz sentido. Se Neymar jogou e se comportou bem, como o próprio Casagrande admite, qual seria a “influência negativa?

Mais ainda, o que significa “começar do zero”? Casagrande esqueceu que o futebol brasileiro existe há mais de cem anos. São argumentos totalmente sem lógica que servem tão somente para atacar o futebol e Neymar.

E depois de ver todos os seus conselhos e receitas genais serem desmentidos pelo futebol na Copa, Casagrande insiste em novo conselho, dessa vez no campo da moralidade. Ele quer “jogadores de futebol cidadãos”. Devemos admitir a beleza dessas palavras, elas tocam em nossas corações. Casagrande propõe convocar “cidadãos”.

Ele não sabe e nem perde tempo de explicar o que seriam esses “cidadãos”. Antes de mais nada, é preciso dizer que não é elegante chamar os jogadores de “não cidadãos”, Casagrande deveria se colocar no lugar dele e parar de julgar moralmente as pessoas, as boas maneiras dizem que isso não é elegante.

Quem vence a Copa são os craques, não os “cidadãos”

Mas deveríamos então perguntar: quem ganha Copa são “cidadãos” ou bons jogadores de futebol? Nem precisamos responder. A proposta de Casagrande é ridícula. Vale falar qualquer coisa desde que seja para detratar o futebol brasileiro. Não à toa, Casagrande acha os técnicos estrangeiros melhores e defende o italiano Ancelotti para técnico da Seleção. Ele deveria explicar por que, se a Itália tem técnicos tão bons, sua seleção não participa da Copa há duas edições.

Se por cidadãos Casagrande quer dizer pessoas de “bom comportamento”, seja lá o que isso significa, alguém deveria lembrá-lo que o Brasil não foi pentacampeão com esse tipo de jogador. Romário seria um “cidadão”? E Ronaldo? E Ronaldinho Gaúcho? E Garrincha? Pelé? Da nossa parte, todos esses foram gênios e é isso o que importa, nem concordamos com os ataques pessoas contra eles. Mas se levarmos em conta o ponto de vista de Casagrande, todos eles foram acusados de “não serem cidadãos”, seja lá o que quer dizer isso. E o jogador Casagrande, convocado para a Copa de 1986, era “bom cidadão”? Deixamos aqui para as pessoas responderem, já que diferente do comentarista Casagrande, não nos importa o moralismo, mas o futebol.

Por fim, ainda é preciso falar uma coisa sobre o último conselho de Casagrande. O pior erro que a CBF poderia cometer era “começar do zero”. Se fosse possível, sabemos que não é tão simples assim, a Seleção deveria manter a maior parte dos jogadores dessa Copa para a próxima. A Seleção precisa de jogadores com experiência, capazes de aumentar a pressão, as maracutaias da arbitragem.

Os jogadores não precisam ser “cidadãos”, eles precisam ter consciência do que acontece na Seleção, os interesses políticos e econômicos envolvidos. Eles precisam saber que a imprensa brasileira está voltada a atacar os jogadores, portanto, resistir à enorme pressão. Para ter essa consciência, a experiência é muito importante.

https://causaoperaria.org.br/2022/ate-quando-elogia-casagrande-ataca-neymar-e-a-selecao/

 

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Graças a Deus, o Neymar vai continuar na seleção brasileira, rumo à Copa 2026. Ele é o melhor jogador do time tecnicamente, e é muito querido pelo grupo de jogadores.

Agora que o Thiago Silva vai se aposentar da seleção, o Neymar deveria virar o capitão da seleção brasileira.

A base do time deverá ser a mesma da Copa 2022, com algumas alterações, as aposentadorias do Daniel Alves e do Thiago Silva, a possível saída do Gabriel Jesus (espero) e chegada de novos jogadores como Gustavo Scarpa (Nottingham Forest), Danilo (Palmeiras), Gilberto (Benfica) ou Emerson Royal (Tottenham), Luan Cândido (Bragantino), Endrick (Palmeiras), João Paulo (Santos).

Mas a base titular do time deverá ser formada por atletas que foram titulares na Copa 2022, com uma ou outra exceção.

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Eu concordo com o E.R., tem que ter uma continuidade, não é porque perdeu que tá tudo errado. Neymar capitão é uma boa ideia, afinal de contas ele já mostrou o quanto amadureceu nessa copa, ele é de fato uma liderança não apenas técnica como tática, como mostrou a orientação dele no jogo contra a Croácia que ele disse para os atletas não subirem ao ataque, tá certo que infelizmente Fred não ouviu, mas Neymar mostrou que fez a sua parte.

Quanto ao técnico estrangeiro eu sou radicalmente contra, temos bons técnicos, não precisa se aventurar com gringo. Uma ideia que já nasce dando errado. 

 

NOTÍCIAS

SE FOR BRASILEIRO, SE APOSENTA

Imprensa perdoa qualquer “crime” de técnico estrangeiro

A imprensa faz campanha para um treinador estrangeiro na seleção. Uma campanha de caráter golpista que visa destruir o nosso futebol

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A eliminação inesperada pela Seleção Brasileira contra a Croácia, despertou os ânimos do setor golpista. Essa imprensa já “apaixonada” por tudo que é estrangeiro, sonhando que São Paulo vire Miami, agora tem sua tara nos técnicos. Nada mais prostituído e ridículo.

A campanha contra os os técnicos brasileiros, já vem sendo desenvolvida faz alguns anos, coincidentemente com o golpe de estado de 2016. O técnico do Palmeiras, Abel Ferreira, é o motivo das graças deste setor. Nenhuma crítica e só elogios. Mesmo o time tendo sido preparado por Mano Menezes, Felipão e Wanderlei Luxemburgo, nada vale, é o português que a imprensa gosta. Logicamente, até porque o currículo de Abel é “muito bom”: treinou o Sporting Club Braga, que a maioria dos leitores deste jornal desconhece, e o PAOK, um clube grego com sede na Macedônia.

Mas é Tite, o campeão mundial com o Corinthians, de fato o último campeão mundial sul-americano, que querem atacar. A acusação mais recente é de nepotismo, pois o treinador colocou seu filho, Matheus Bacchi, como assistente técnico. O ponto aqui é o nepotismo. A prática de empregar familiares ou amigos é uma prática real dentro do capitalismo. A própria ideia de propriedade privada por si só, seria um nepotismo na sua raiz. No sistema privado existe um conluio de pequenas famílias que comandam os bancos e a comunicação do Brasil, como Itaú e Globo. Falando do estado burguês, todo o congresso brasileiros é comandado por um grupo pequeno de famílias financiadas. A acusação de nepotismo para qualquer cidadão brasileiro, ainda mais Tite, que não possui nenhuma rede de comunicação, é ridícula, visto que o capitalismo na sua essência é a proteção da propriedade.

Contudo, a imprensa brasileira faz campanha ardente por Carlo Ancelotti, Italiano, atualmente treinador do Real Madrid. O treinador Italiano, possui diversas acusações, como também de nepotismo. Seu filho, Ancelotti Jr, assumiu como assistente de seu pai quando os dois estavam no Bayern de Munich na Alemanha, em 2017.

Neste fato, a imprensa demonstra seu interesse imperialista de apoiar a qualquer custo um treinador estrangeiro. Um treinador de fora, poderá não somente, descaracterizar o nosso futebol arte, como também, em um processo mais longo, literalmente colocar o futebol brasileiro em um segundo plano.

O italiano Ancelotti pode colocar o filho, Abel Ferreira pode não ter currículo nenhum, Jorge Jesus pode também sem nenhum título expressivo. A imprensa golpista brasileira canta como Tim Maia: vale tudo, só não vale treinador brasileiro e nem jogador como Pelé.

https://causaoperaria.org.br/2022/imprensa-perdoa-qualquer-crime-de-tecnico-estrangeiro/

 

Editado por Chapolin Gremista

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Esse negócio de nepotismo aí não tem nada a ver, o Tite levou o filho dele pra trabalhar na seleção brasileira nessa Copa do Mundo, o Dorival Júnior tinha o filho dele trabalhando no Flamengo esse ano, o Cuca sempre leva o irmão pra trabalhar com ele (estava trabalhando junto com ele no Atlético-MG), e isso não é crime.

 

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Casagrande sem vergonha, ganha pra falar mal do futebol brasileiro!

 

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DEFESA DO FUTEBOL NACIONAL

Merecidamenete rico, só o jogador de futebol, o resto são ladrões

dirigente marxista apontou a hipocrisia de críticos como o ex-jogador Casagrande, que critica os hábitos de consumo dos jogadores e nada fala do próprio patrão

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Durante a transmissão da Análise Política da Semana, o presidente nacional do PCO, Rui Costa Pimenta, criticou a campanha de ataques contra os craques brasileiros. “Rigorosamente falando, se tem uma pessoa que é merecidamente rica, é o jogador de futebol. O resto são todos uns ladrões”

O dirigente marxista apontou a hipocrisia de críticos como o ex-jogador Walter Casagrande, colunista do portal Uol, de propriedade da Folha de São Paulo, que critica os hábitos de consumo dos jogadores e nada fala do próprio patrão, “uma das pessoas mais ricas do País”, lembrou Rui Costa Pimenta, “um banqueiro, um inimigo do povo, que vive de explorar o sofrimento da população. Mas ninguém fala do banqueiro, falam do jogador de futebol”, concluiu Rui.

https://causaoperaria.org.br/2022/merecidamenete-rico-so-o-jogador-de-futebol-o-resto-sao-ladroes/

 

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Depois que a Copa 2022 acabar hoje, o Brasil deverá começar janeiro de 2023 no TOP 3 do ranking da FIFA, provavelmente junto com Argentina e França nas 3 primeiras colocações do ranking da FIFA.

Inglaterra, Holanda, Portugal, Croácia, Bélgica, Espanha e até mesmo a Itália (que não jogou a Copa do Mundo) deverão estar no TOP 10 do ranking da FIFA.

Ficar bem posicionado no ranking da FIFA é muito importante para ser cabeça de chave na próxima Copa do Mundo, em 2026.

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TÉCNICOS ESTRANGEIROS

Um pretexto para desmoralizar o futebol nacional

Campanha após eliminação do Brasil vem com o objetivo de apresentar o brasileiro como um completo incompetente

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Aqueles que, já bem antes da Copa do Mundo, falavam que a Seleção Brasileira era ruim, agora entraram com uma nova campanha: a seleção brasileira precisa de um técnico estrangeiro! Não por coincidência, a campanha ganhou força no último jogo do Brasil no torneio, quando o Partido da Imprensa Golpista (PIG) deixou um pouco de lado a campanha contra o craque Neymar Jr. – que fez um belíssimo gol – e começou a criticar duramente o técnico Tite. O gaúcho, finalmente, acabou sendo apontado como o grande responsável pela eliminação da seleção. Uma canalhice, uma vez que os responsáveis pela eliminação foram os sabotadores, a começar pela própria imprensa, que a todo tempo jogaram contra o time de seu próprio País.

Um dos porta-vozes da campanha é ninguém menos que Walter Casagrande (ou seria Big House?), um dos maiores inimigos do futebol nacional. O comentarista disse com todas as letras que o italiano Carlo Ancelotti, atual comandante do Real Madrid, seria o “ideal”! Segundo ele, o gringo acabaria com o “esquema de amiguinhos” que existiria na CBF. Como se no Real Madrid, um dos clubes mais ricos do planeta, apenas o “mérito” contasse para definir o comandante da equipe…

A campanha serve apenas para desmoralizar o futebol brasileiro. Se a seleção contrata um técnico estrangeiro, a própria Confederação Brasileira de Futebol está dizendo que os brasileiros são incompetentes. Ou, pelo menos, os técnicos – o que já é um começo. Afinal, não há como fazer como a seleção francesa, holandesa, alemã ou espanhola, que importa os jogadores das colônias. A maioria dos “craques” das seleções europeias são trazidos dos países pobres como se fossem uma commodity. Os cartolas europeus fazem uma ligação para os técnicos africanos e, no mesmo instante, recebem uma safra de jogadores, com a papelada pronta para ser “naturalizados”.

O técnico estrangeiro, ao menos, na impossibilidade de o Brasil importar jogadores, serve para mostrar que profissionais oriundos de países “civilizados”, desenvolvidos e “organizados” são muito superiores aos “selvagens” brasileiros. É uma jogada política. Aqueles que fazem a campanha querem enfiar na cabeça de todo mundo que o futebol brasileiro não existe, que é algo decadente, do qual todos deveriam ter vergonha.

Hoje, o brasileiro é tão incompetente que não pode comandar sua própria seleção. Amanhã, a mesma desculpa aparece para comandar o seu petróleo e a Floresta Amazônica.

https://causaoperaria.org.br/2022/um-pretexto-para-desmoralizar-o-futebol-nacional/

 

 

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Messi nunca desistiu de ser campeão pela Argentina - Neymar tem que seguir o mesmo exemplo de seu amigo e continuar jogando pela seleção brasileira.

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PERSEGUIÇÃO CONTRA A SELEÇÃO

Folha de S. Paulo quer Neymar deprimido até 2026

Independentemente do que fazem os jogadores brasileiros, lá estará a imprensa capitalista para atacá-los

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Quando o assunto é a Seleção e os jogadores brasileiros, não há nada que possa acontecer que não será usado para atacá-los.

Quando o Brasil perdeu da Croácia, especulou-se sobre o choro dos jogadores. “Será que é verdadeiro?” Sobre Neymar, chegaram a dizer que seu choro era “individualista”. Em 2014, falavam que o choro dos jogadores era uma demonstração de fraqueza.

Por outro lado, se os jogadores não choram, são acusados de mercenários e indiferentes ao sentimento do povo. Tudo é motivo para falarem mal da Seleção, mesmo que esses motivos sejam o exato oposto um do outro.

Não há dúvida que estamos diante de uma perseguição política com uma campanha orquestrada contra a Seleção. Quem orienta essa política é a imprensa capitalista, ela produz notícias e opiniões para atacar os jogadores.

A Folha de S. Paulo publicou a seguinte matéria no seu portal: “Neymar dá festa em mansão após dizer que perda da Copa deixou psicológico destruído”. Qual seria o problema desse artigo?

A notícia não diz abertamente, mas pretende mostrar que Neymar e outros jogadores, na verdade, não estão nem aí para a Copa. No fim das contas, seria tudo fingimento.

Primeiro é importante ressaltar quem está tão preocupado com o que pensam os jogadores. A Folha, através de um de seus órgãos na internet, o Uol, foi durante a Copa o principal detrator da Seleção Brasileira. Quase todos os colunistas esportivos do Uol, entre eles, Casagrande, Milly Lacombe, Juca Kifouri, Mauro César estavam dedicados a perseguir cada detalhe, real ou inventado, que pudesse servir contra a Seleção. É puro cinismo da Folha essa preocupação sobre se os jogadores estão ou não com o psicológico abalado. Na verdade, é mais do que cinismo, trata-se de uma matéria que mantém a linha de ataques que a Folha está fazendo contra a Seleção. Como jornalismo, essa reportagem não deve ser levada a sério; como análise dos acontecimentos, menos ainda.

O mais importante, no entanto, é compreender a ideia que está por detrás da reportagem da Folha. Será mesmo que um jogador profissional está interditado de receber pessoas em sua casa depois de uma derrota? É preciso explicar também a falsificação da matéria da Folha. A manchete induz o leitor a acreditar que Neymar teria dado uma balada em sua casa, regada a bebida, mulheres etc. No entanto, ao ler a própria matéria da Folha temos a impressão de que não houve nada mais do que uma confraternização entre amigos. Se a Folha não fosse um jornal venal, programado para atacar a Seleção, a manchete dessa mesma matéria poderia ser: “Neymar recebe amigos em sua casa após derrota na Copa”.

Copiando a imprensa golpista, o portal Brasil 247 replicou a “denúncia” de modo ainda mais distorcido: “Após dizer que perder Copa deixou psicológico ‘destruído’, Neymar dá festa de arromba em mansão”. Nem os jornalistas da Folha nem quem replicou o artigo no 247 estiveram na casa da irmã de Neymar, mas eles parecem saber exatamente como foi a festa. No artigo do 247, a festa já virou “de arromba”.

Mas com exceção da manipulação da opinião pretendida pela Folha, replicada por Brasil 247, a verdade mesmo é que pouco importa qual foi o tipo de festa dada por Neymar. A questão é saber se: 1) o jogador tem direito de fazer isso dias depois da derrota; 2) isso quer dizer que o jogador não ficou realmente abalado pela derrota.

É óbvio que o jogador tem o direito de fazer o que ele quiser após a derrota. Segundo a própria matéria da Folha, o que aconteceu foi que Neymar recebeu seus amigos, alguns deles jogadores da Seleção, na casa de sua irmã. Qual seria o problema? Até quando o jogador profissional deve ficar de luto por uma derrota? Quem mede o tamanho do luto do jogador, a Folha de S. Paulo? No final das contas, é uma acusação que não tem pé nem cabeça.

Sobre o segundo ponto: a “festa” na casa de Neymar mostra que o choro dos jogadores eram lágrimas de crocodilo? Eis outra acusação absurda! Como saber o que passa dentro da cabeça de uma pessoa? A Folha tem esse poder? Vejamos um exemplo: um torcedor que ficou muito triste com a derrota de seu time não pode dar uma festa na sua casa? A Folha virou fiscal da tristeza alheia?

São coisas que servem apenas e tão somente para reforçar a campanha contra a Seleção Brasileira.

A única coisa que se pode exigir dos jogadores é que joguem bola e que suas atitude não atrapalhem essa função que eles têm. A não ser que se prove o contrário, Neymar e os jogadores brasileiros jogaram bem e foram injustiçados pela derrota, fruto de roubalheira da arbitragem e de um vacilo pontual no jogo. É isso.

O que está passando pela cabeça dos jogadores, o que cada um está realmente sentindo não tem como saber. Mas sabemos, por exemplo, que Neymar jogou muita bola no último jogo e estava nitidamente incomodado pela derrota, assim como foi perceptível na maioria dos jogadores.

Além de tudo, a imprensa golpista quer que os jogadores brasileiros fiquem deprimidos até a próxima Copa. Qual seria a medida? Ficar deprimido ou “psicologicamente abalado” como disse Neymar não fará esses jogadores jogarem melhor, não fará com que eles tragam a próxima Copa. Para o povo brasileiro e os amantes do bom futebol, é isso o que importa. E se é isso, não queremos os jogadores deprimidos, mas com condições de jogar com alegria e criatividade.

https://causaoperaria.org.br/2022/folha-de-s-paulo-quer-neymar-deprimido-ate-2026/

 

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Eu sou contra essa ideia, respeitem os treinadores brasileiros!

 

 

NOTÍCIAS

NADA DE GUARDIOLA E ANCELOTTI!

Técnico estrangeiro é o caral*##o!!

A desmoralização dos técnicos brasileiros é parte geral da campanha contra o futebol nacional

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Os abutres do futebol brasileiro agora colocaram em marcha a campanha em defesa de um treinador estrangeiro para a seleção. Com a saída de Tite do comando da equipe, o lobby para que Pep Guardiola, Carlo Ancelotti, Abel Ferreira, Jorge Jesus ou algum outro europeu (ou discípulo latinoamericano de europeu) assuma a seleção nacional ganhou novo impulso, e nunca essa possibilidade se mostrou tão real como no presente momento.

O ataque contra os técnicos brasileiros não começou hoje, é verdade. Obsoletos, ultrapassados, incompetentes etc. ― os adjetivos que a imprensa burguesa nacional, principal porta-voz da campanha contra os técnicos brasileiros, vão daí para pior. Há vários anos, mais de uma década pelo menos, basta assistir a algum programa de debate esportivo na TV para se deparar com a campanha. Se fôssemos fazer uma pesquisa mais profunda, talvez chegássemos à conclusão de que essa campanha é ainda mais antiga e que Nelson Rodrigues já falava do tema nos anos de 1960 e 1970. Ainda faremos essa pesquisa.

A desmoralização dos técnicos brasileiros é parte geral da campanha contra o futebol nacional. Ela anda junto com os ataques contra os jogadores brasileiros ― expressos sobretudo na artilharia suja e desonesta contra Neymar ― e contra os clubes brasileiros ― que se traduzem na defesa da sua transformação em “clubes-empresa”, isto é, na entrega integral e definitiva dos clubes para grandes capitalistas. É mais um capítulo da luta do imperialismo contra uma das maiores conquistas e expressões do povo pobre e trabalhador brasileiro.

Os monopólios da imprensa burguesa trabalham para aplainar o terreno para o pouso de um treinador estrangeiro no país. Nos últimos dias, praticamente todos os órgãos da burguesia publicaram matérias afirmando que a seleção brasileira já foi dirigida por estrangeiros. O objetivo evidente é criar o clima de normalidade para a contratação de um estrangeiro, mostrar que não se trata de uma novidade, de uma quebra de tradição. 

As matérias dão conta que o uruguaio Ramón Platero comandou a seleção brasileira no Sul-Americano de 1925. Oficialmente, a CBD, a CBF da época, havia escolhido o brasileiro Joaquim Guimarães como técnico, mas relatórios da entidade indicam que o uruguaio foi quem comandou a equipe no torneio, tendo o brasileiro se tornado diretor técnico. O uruguaio teria dirigido o Brasil por cinco partidas. O português Jorge Gomes de Lima, o popular Joreca, então treinador do São Paulo, dividiu o comando da seleção com o brasileiro Flávio Costa, na época treinador do Flamengo, em dois amistosos festivos em 1944, quando o cargo de treinador estava vago por conta da Segunda Guerra Mundial. Situação semelhante aconteceu com o argentino Filpo Nuñez, treinador do Palmeiras na década de 1960. O Palmeiras, na ocasião, foi escolhido pela CBD para representar o Brasil no festival de abertura do Mineirão, em 1965. 

A única conclusão que podemos tirar das matérias é que, na verdade, a seleção brasileira nunca foi realmente treinada por um técnico estrangeiro. Os três casos mencionados apenas comprovam que estrangeiros assumiram a seleção em circunstâncias absolutamente improvisadas e excepcionais. Amistosos festivos em que a seleção foi representada por um clube (casos de Joreca e Filpo Nuñez) ou situação em que a estrutura da delegação brasileira teve que ser reorganizada de última hora (caso de Platero). Nada sólido, nada definitivo, nada consistente. Tivemos três “lampejos” de técnicos estrangeiros na seleção, e nada mais.

Em Copas do Mundo, o Brasil jamais foi dirigido por um técnico estrangeiro. Os cinco títulos mundiais conquistados foram todos obras de jogadores e treinadores brasileiros. Vicente Feola, Aymoré Moreira, Zagallo, Carlos Alberto Parreira e Luiz Felipe Scolari foram os comandantes das conquistas de 1958, 1962, 1970, 1994 e 2002, respectivamente. Desde que o Brasil atingiu o seu apogeu e conquistou seu lugar no topo mais alto do futebol, transformando-o em mais do que um esporte, mas numa arte no sentido legítimo do termo, os técnicos brasileiros foram um dos pilares fundamentais do seu domínio. Na verdade, eram uma manifestação natural do processo de apropriação do esporte criado pelos ingleses pelas massas populares brasileiras. Não é acidental que sejam um dos setores mais atacados pela imprensa venal neste momento.

Ficamos felizes, no entanto, quando vemos que a campanha de avacalhação contra os técnicos brasileiros será enfrentada por gente grande. O craque Rivaldo, o meia canhoto que brilhou na conquista do pentacampeonato em 2002, foi um dos jogadores que se colocou contra a ideia do treinador estrangeiro.
“Eu não concordo e acho uma falta de respeito com os treinadores brasileiros que seja cogitado a contratação de um treinador estrangeiro para nossa seleção. Acredito que temos treinadores capacitados de assumir a seleção brasileira neste momento e fazer um bom trabalho, como: Rogério Ceni, Fernando Diniz, Cuca, Renato Gaúcho e Dorival Jr. Trazer treinador estrangeiro não é certeza que seremos campeões mundiais. Até porque se fosse certeza, acredito que o treinador estrangeiro gostaria de ser campeão mundial pelo seu país e alegrar sua nação, que com certeza a sua seleção precisa mais que o Brasil, porque apenas nós somos penta”, disse o craque do penta em sua conta no Instagram.

O técnico Dorival Júnior, que treinou o Flamengo em 2022 e conquistou a Libertadores e o Brasileirão, foi outro que se postou contra a ideia. O hoje ex-treinador do Flamengo ainda cravou corretamente: “Não ganhamos cinco Copas do Mundo por termos somente grandes jogadores. Sempre tivemos um grande comandante também”. Além disso, Dorival denunciou ainda a sabotagem que o imperialismo europeu promove contra os técnicos brasileiros, proibindo a sua entrada no mercado europeu ao não reconhecer a licença de treinador concedida pela CBF:
“Nosso curso não é reconhecido fora do país. Um preparador, um treinador brasileiro não pode sair fora do país, porque a Uefa não reconhece nossos cursos até hoje. Então nós recebemos profissionais de todo o mundo, e nós não podemos sair. Não podemos ir para Portugal trabalhar. Se alguém vier aqui te convidar, não temos condições, porque a Uefa não aceita a nossa licença até hoje. E não se dá uma resposta.”

A sabotagem contra os treinadores brasileiros é pesada. Assim como no caso de Neymar, em quem a imprensa burguesa joga o seu esgoto e a quem tenta aposentar da seleção, é preciso lançar uma ofensiva em defesa dos técnicos brasileiros, parte indissolúvel da cultura e do futebol brasileiros. Nada de técnico estrangeiro na seleção!!

https://causaoperaria.org.br/2022/tecnico-estrangeiro-e-o-caralo/

 

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BRASIL EM COPAS

Os maiores adversários do Brasil na Copa: a imprensa

Brasil precisa superar os seus piores adversários: as hienas e abutres da imprensa nacional

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Termina a Copa e aparecem as explicações de todos os tipos, formas, cores, tamanhos do porquê o Brasil foi eliminado. Provavelmente desde 1930 é assim, com certeza desde 1950. São todas declarações infundadas ou falsamente fundamentadas em aspectos técnicos do futebol. Mas todas elas tem um sentido comum: mostrar que o Brasil e seu futebol não prestam.

Como a Copa do Mundo é a competição entre nações mais difícil de ganhar e que, para piorar, ainda acontece a cada quatro anos, o povo é submetido na maior parte do tempo a isso. Não que seja muito melhor quando o Brasil vence. Fato é que, ignorando que o Brasil foi quem ganhou mais copas, que os números da Seleção são superiores aos das outras em praticamente todos os quesitos, a imprensa nacional insiste em dizer as mesmas coisas de sempre: “o Brasil não é o melhor”.

Não são apenas os números da Seleção que a imprensa ignora. Ignora a manipulação, o roubo da arbitragem, ignoram os defeitos dos outros, parece que apenas nós temos defeitos. E a imprensa ignora um elemento importante na hora de analisar a Seleção: ela mesma.

Sim, porque se não existisse a imprensa nacional, é provável que o Brasil já tivesse vencido umas copas a mais.

Quando dissemos imprensa nacional é quase um modo de falar. De nacional mesmo só a sede desses grupos empresariais porque o correto mesmo seria falar em sucursais da imprensa imperialista, agindo em defesa dos interesses do imperialismo.

Desde antes do início da Copa, não teve um dia em que não apareceram dezenas de colunas, reportagens e notícias detratando a Seleção. A artilharia se volta ora contra os jogadores, ora contra comissão técnica, ora contra tudo, ora contra o próprio futebol brasileiro. A palavra de ordem da imprensa é: ataques a Seleção.

Para quem tem dúvida, convido a uma breve pesquisa na imprensa.

Esse comportamento da imprensa, além de servir como fator de desmoralização da Seleção diante do povo, tem um objetivo bem concreto: exercer uma pressão gigantesca contra os jogadores, desestabilizar a Seleção

A imprensa nacional é anti-nacional em política e o é também no futebol. Nem deveríamos ter dúvidas disso depois do papel desse monopólio no golpe de Estado.

São abutres ou, como falava Nelson Rodrigues em suas crônicas, são hienas. A pressão gigantesca exercida sobre os jogadores é um fator importante no desempenho da equipe.

Infelizmente, os jogadores brasileiros, vindos das camadas mais simples do povo, têm muita dificuldade de entender o que está acontecendo. Falta experiência e falta a consciência necessária para os jogadores enfrentarem os abutres.

Como falamos, esse papel de abutre cumprido pela imprensa não é de hoje. Pelo menos desde 1950 é assim. Em 1970, quando o Brasil tinha o que é hoje reconhecida como o melhor time de todos os tempos, a Seleção era avacalhada pela imprensa nacional a ponto de Nelson Rodrigues dizer que a Seleção no Brasil estava exilada em seu próprio país e precisava sair logo daqui.

Qualquer análise do desempenho da Seleção que ignora esse papel nefasto da imprensa é uma fraude.

Convido o leitor a assistir ao depoimento do atacante da Copa de 2014, Fred. Ali ele deixa muito claro o papel da imprensa no desempenho dos jogadores e a pressão descomunal exercida. Ele chega a denunciar que após sofrer um pênalti no primeiro jogo, foi obrigado a dar entrevista para a imprensa se desculpando por supostamente ter se jogado.

O futebol brasileiro é superior a qualquer outro, seu maior adversário, então, não são as seleções adversárias, mas a imprensa nacional e outros fatores externos que trataremos nas próximas colunas.

https://causaoperaria.org.br/2022/os-maiores-adversarios-do-brasil-na-copa-a-imprensa/

 

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AINDA A NOSSA DERROTA

Vitórias e derrotas

Nossa derrota e a vitória dos hermanos argentinos

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Vendo o contraste entre os cânticos anti-Brasil ao redor do Obelisco* e a desabrida torcida dos brasileiros pela Argentina – em nome da latinidade e da Ursal – eu me convenço que a Argentina se comporta eternamente como o irmão caçula do Brasil, sempre nos odiando e nos atacando. A nós cabe a posição do irmão mais velho, que escuta a raiva do maninho com a compreensão de quem está acima desse ódio. Salve a Argentina e Viva Messi!!!

Enquanto isso, o viralatismo toma conta das redes sociais. Se não bastasse a declaração falsamente atribuída ao Messi, falando de “simplicidade e humildade” agora aparecem posts ressaltando que ele tem hábitos simples, não faz dancinhas e não pinta o cabelo. Tudo mentira, como pode ser facilmente comprovado com as imagens que rolam por toda a Internet. Mas, como cobrar coerência e racionalidade em um campo tão afeito às paixões?

Não esqueçamos que nos 36 anos de derrotas da seleção argentina Messi foi tratado como lixo também pelos seus próprios compatriotas, que o tratavam como depressivo, “europeu”, arrogante, pouco participativo, apagado, sonolento e “jogador de clube”. Chegou a abandonar sua seleção diante de tantas derrotas. As queixas contra os craques dizem mais das projeções que jogamos sobre eles do que reais falhas em sua performance. Muitos times campeões (lembro do Grêmio dos anos 90) tinham jogadores com problemas de comportamento muito graves, mas que foram esquecidos ou apagados pelas vitórias. Quando se ganha, chegar alcoolizado para treinar passa a ser “atitude administrável”.

Aqui na aldeia o comportamento de boa parte da torcida brasileira – e da crônica esportiva – é suco de viralatismo, uma doença sistêmica que cronicamente acomete o povo brasileiro, e que agora vivencia mais um de seus paroxismos cíclicos. Nesse contexto vemos aparecer o conhecido comportamento macunaímico, que considera o Brasil um país inferior, medíocre, destinado às derrotas, perdedor e fracassado. Existe um interesse do imperialismo – mais ou menos explícito – em desvalorizar o valor e o talento dos brasileiros, seja ao transformá-los em mercenários, seja por tratá-los como irresponsáveis ou mesmo considerando-os taticamente “indisciplinados”. Aliás, esta última crítica transforma os jogadores brancos em “inteligentes”, enquanto os mestiços do Brasil são chamados de “habilidosos”, a mesma crítica que historicamente se fez aos times negros, sejam eles africanos, brasileiros ou colombianos.

A vitória da Argentina teve seus méritos, sem dúvida, mas a histeria de exaltação do Messi e dos demais jogadores, conjugada com as críticas mordazes e destrutivas contra os jogadores brasileiros, são parte desse cenário irracional que sempre ocorre diante das derrotas dramáticas e frustrantes. A vitória da Argentina na final contra a França, com direito a prorrogação e penalidades foi épica e emocionante, porém o jogo não foi uma partida de excelente qualidade – mas em uma final, como exigir isso? Dos seis gols marcados na partida final, metade deles foi de pênalti. O primeiro sequer existiu, enquanto o último foi aquela famosa mão na bola com “braço em posição não natural”. O jogo foi truncado e amarrado, Messi sequer fez uma grande partida (e dele sempre se espera muito). O lance que levou o jogo para prorrogação foi bola na mão, o mesmo tipo de pênalti que foi sonegado ao Brasil, não é?

Não há dúvida que a Argentina é a legítima campeã do torneio, mas ao dizer isso não podemos cair no erro de considerar o Brasil como uma equipe formada por um bando de mercenários pernas de pau. Aliás, ao meu ver nosso time é muito superior ao da Argentina, e a fase de classificação para a Copa deixou isso muito claro. Creio até que a história dessa copa seria completamente diferente se aquele pênalti fosse marcado para o Brasil no jogo contra a Croácia e a penalidade duvidosa marcada sobre Di María não tivesse selado o destino do confronto contra a França; talvez os heróis de hoje seriam outros. Nossa derrota, na prática, dependeu de detalhes, e colocar a culpa apenas na qualidade e no comportamento dos jogadores é profundamente errado e injusto.

Menos, gente. Celebrem a vitória argentina, mas não percam a racionalidade ao exaltar os vencedores, criando sobre eles uma mística fantasiosa enquanto jogam sobre os derrotados causalidades sem sentido.

* Meus amigos argentinos dizem que a rejeição ao Brasil e sua seleção é uma atitude típica dos portenhos, e não dos argentinos em geral. É lá, dentro dos limites que separam a província de Buenos Aires do resto do país, que se escutaram os cânticos de despeito em relação à nossa seleção.

https://causaoperaria.org.br/2022/vitorias-e-derrotas/

 

 

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RANKING DA FIFA - DEZEMBRO - 2022

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Seleções que o Brasil precisa enfrentar :

. Noruega - Nunca venceu a seleção norueguesa, que já enfrentou uma vez em Copa do Mundo.

. Holanda - A última vitória brasileira foi em 1999. E perdeu para a seleção holandesa nas Copas 2010 e 2014.

. Inglaterra - A última vitória brasileira foi em um amistoso em 2009. Depois tivemos mais 3 amistosos, um deles com vitória inglesa em 2013.

. Bélgica - A última vitória brasileira foi na Copa 2002. Inclusive tendo perdido para a seleção belga na Copa 2018.

 

 

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Atividades

  1. RenatoCS
    RenatoCS respondeu ao tópico de marujita em Exibições Internacionais
    Sábado 6 de diciembre: Chapulín Colorado Episodio 102 (1975): Lo chiflado no quita lo cantado / La historia de Guillermo Tell Episodio 103 (1975): El extraño y misterioso caso del difunto que se murió El Chavo Episodio 51 (1974): Ramoncito pt.1 Episodio 52 (1974): Ramoncito pt.2 Episodio 53 (1974): El ratón de Quico pt.3 No se si fue coincidencia, pero es de las muy pocas veces que veremos toda la saga de Ramoncito en una sola transmisión.
  2. E.R
    E.R respondeu ao tópico de E.R em Fórum Único Chespirito
    Ainda não postaram o roteiro completo, mas pelo que já foi postado, a história da parte 3 se resume ao Pirata Alma Negra mandando o Chapolin e os outros piratas a enterrar o tesouro. Aguardando postarem tudo depois que a CCXP acabar.
  3. E.R
    E.R respondeu ao tópico de E.R em Terreno Baldio
    Newcastle 2 x 1 Burnley - Bruno Guimarães fez um gol olímpico.
  4. E.R
    E.R respondeu ao tópico de Victor235 em Venda da Esquina
    Até a TV Colosso já teve gibi décadas atrás.
  5. E.R
    E.R respondeu ao tópico de Raphael em Todos Atentos Olhando pra TV
    Titular das transmissões da Fórmula 1 na Band desde 2021, o narrador Sergio Maurício renovou seu contrato com a emissora. Segundo apurou a coluna, a assinatura ocorreu na última quarta-feira. O acordo é válido por cinco anos. Ou seja, até 2030. Sergio Maurício deverá ser o titular da Fórmula Indy, que retorna para a TV do Morumbi no ano que vêm. Sergio Maurício também será narrador de algumas competições de futebol que a necessidade pedir. Atualmente, a Band tem direitos do Campeonato Saudita e irá transmitir, nas próximas semanas, a Copa das Nações Africanas. Fonte : https://f5.folha.uol.com.br/colunistas/outro-canal/2025/12/voz-da-formula-1-na-band-sergio-mauricio-renova-contrato-ate-2030-e-fara-formula-indy.shtml

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