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Campeonato Brasileiro 2023 - Série A


E.R

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Chapolin Gremista
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VITÓRIA DAS T.OS

Redução dos preços dos ingressos: torcida do Botafogo vence SAF

A vitória parcial mostra o caminho para a situação melhorar no Botafogo. Mobilizar contra os desmandos da SAF, restituir o clube social e estabelecer o controle dos torcedores

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Após a diretoria da SAF Botafogo anunciar o aumento dos preços dos ingressos no Estádio Nilton Santos, abriu-se mais uma crise no clube carioca. As torcidas organizadas do Botafogo lançaram nota e anunciaram um protesto para sábado (15), dia da estreia no Campeonato Brasileiro contra o São Paulo Futebol Clube.

A união das torcidas organizadas do clube Alvinegro conseguiu uma reunião com a direção do Botafogo, que teve de ouvir os torcedores revoltados e anunciou alterações na precificação de ingressos para a próxima partida como mandante no estádio Nilton Santos, contra o Universidad César Vallejo, do Peru, pela Sul-Americana.

Enquanto o setor leste inferior, que na estreia do Brasileirão custou R$ 200, passará para R$ 150, o novo setor popular, que passa para o leste superior, diminuiu para o preço de R$ 60.

No Campeonato Brasileiro, contra o São Paulo, como os ingressos já haviam sido vendidos, os altos valores foram mantidos. O preço da leste Inferior subiu em mais de 200% em relação aos valores cobrados em 2022.

A redução dos valores para o jogo contra o César Vallejo foi uma vitória parcial da torcida do Botafogo, e mostra a força das torcidas organizadas no futebol brasileiro. Por este motivo, essas organizações, que são sindicatos dos torcedores, são constantemente perseguidas pelo Estado burguês.

A vitória parcial mostra o caminho para a situação melhorar no Botafogo. A torcida precisa se mobilizar contra os desmandos da SAF, restituir o clube social e estabelecer o controle dos torcedores sobre o clube.

https://causaoperaria.org.br/2023/reducao-dos-precos-dos-ingressos-torcida-do-botafogo-vence-saf/

 

 

 

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Chapolin Gremista
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TREINADOR ESTRANGEIRO

Treinadores portugueses afundam o Flamengo e ficam milionários

Vítor Pereira afundou o time multicampeão do Flamengo, mostrando que os técnicos estrangeiros vieram para ficar mais ricos

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Na última terça-feira, dia 11, o Clube de Regatas do Flamengo anunciou a demissão do treinador português Vitor Pereira. Para efetivar a rescisão contratual, o clube teve de pagar 15 milhões de reais ao técnico. Isso mostra como a contratação de técnicos portugueses tem gerado muitos prejuízos ao clube carioca.

Vítor Pereira não foi o primeiro treinador português a naufragar o time rubro-negro. No ano de 2022, o Flamengo contratou o treinador português Paulo Sousa, um técnico que ninguém nunca tinha ouvido falar antes, com um currículo medíocre e poucos títulos. No ano anterior, o Flamengo tinha sido campeão da Supercopa do Brasil e do Cariocão com Rogério Ceni, e vice da Libertadores e Brasileirão com Renato Gaúcho. 

A diretoria do Flamengo decidiu demitir Gaúcho e contratar o português. Resultado: o Flamengo virou saco de pancadas, perdeu o Cariocão e foi ladeira abaixo no Brasileirão. Ao demitir Paulo Sousa, o clube teve de pagar 7,5 milhões de reais.

Para consertar o estrago, o clube contratou Dorival Junior. O treinador, que fazia bom trabalho no Ceará, chegou, organizou a casa e o time e levou às conquistas da Copa do Brasil e da Libertadores. O Flamengo passou a apresentar um futebol encantador, potencializando a qualidade técnicas de seus melhores jogadores, como Gabigol, Pedro, Everton Ribeiro e Arrascaeta.

Não satisfeita, a diretoria do Flamengo decidiu mostrar que pode ser mais incompetente do que se poderia imaginar. Dispensou o técnico campeão para contratar o português Vítor Pereira, técnico que havia sido vice-campeão da Copa do Brasil para o Flamengo de Dorival, e que também foi eliminado na Libertadores pelo próprio Flamengo de Dorival. Nem Zico entendeu essa patacoada da direção rubro-negra.

O resultado não poderia ter sido outro: o Flamengo, em 2023, disputou 5 competições e perdeu todas, algumas delas com requintes de vexame. Vítor Pereira destruiu o que havia de bom no time rubro-negro. Mais recentemente, o Flamengo tomou um baile, com direito a “olé”, do Fluminense de Fernando Diniz, um time muito mais barato, porém melhor treinado. Escalou três zagueiros, barrou os craques da equipe e fez a torcida chamá-lo de “burro” a plenos pulmões com três meses de trabalho.

Esses técnicos europeus vêm ao Brasil com uma espécie de missão civilizatória. Eles têm a presunção de que seu papel no Brasil é ensinar aos brasileiros como jogar o futebol competitivo. Quando chegam aqui, encontram a realidade: o futebol mais competitivo do mundo, e sofrem para conquistar algo. Usam as exceções para confirmar a regra, sendo que uma delas, Abel Ferreira, demorou três anos para conquistar o título brasileiro, que técnico brasileiro contaria com tamanha complacência? Vide o caso Dorival Jr no Flamengo.

Além do mais, esses treinadores vêm ganhando em euro, junto a seus empresários. Aí podemos ver uma parte importante da questão: os empresários descobriram um mercado forte no futebol para despejar seus treinadores de segunda ou terceira linha e ganhar uma bolada.

O mercado europeu olha o futebol brasileiro como fonte de lucro. Para lograr êxito, rebaixa nosso futebol (via imprensa burguesa, como Globo e ESPN) para que a opinião acredite que não temos um futebol competitivo.

Em suma, devemos entender o cenário posto no futebol brasileiros. Os técnicos europeus estão sendo jogados em nosso futebol, ganhando cinco vezes mais que os treinadores brasileiros, para entregar um futebol pior que os técnicos brasileiros.

https://causaoperaria.org.br/2023/treinadores-portugueses-afundam-o-flamengo-e-ficam-milionarios/

 

 

 

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Chapolin Gremista
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INVASÃO ESTRANGEIRA

Absurdo: Brasileirão inicia com 35% de técnicos portugueses

mercado vê com bons olhos o alto número de treinadores estrangeiros nas equipes nacionais.

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Acampanha pelo sucateamento do futebol brasileiro em favor do mercado imperialista continua em andamento. 

 Na Copa do Mundo, foram intensas as campanhas contra a seleção brasileira e principalmente contra o atacante Neymar, levadas adiante pela imprensa burguesa. Agora, com o início do Brasileirão, as atenções se voltam para a quantidade de estrangeiros no comando das equipes nacionais. 

 No total serão sete treinadores, havendo a possibilidade de subir o índice caso Jorge Jesus retorne ao Flamengo para substituir Vítor Pereira, demitido recentemente. Ambos são portugueses, nacionalidade predominante entre os técnicos estrangeiros.

 Uma vez que se trata do menosprezo ao futebol brasileiro, a imprensa capitalista traz como algo positivo e destaca declarações de especuladores do mercado acerca das vantagens da presença desses treinadores no maior torneio do esporte nacional.

 De acordo com Renê Salviano, Diretor Executivo da Heatmap, empresa de marketing esportivo, os estrangeiros “Além de agregarem com os conhecimentos de futebol obtidos nos outros países, esses treinadores podem ser excelentes pontes para que as equipes trabalhem suas marcas fora do Brasil. Ativações digitais pensadas e direcionadas para essas regiões, por exemplo, são iniciativas que possuem relativamente um custo baixo e que, no médio e no longo prazo, com muito estudo e uma estratégia bem alinhada, podem trazer excelentes resultados de exposição para os clubes”.

 O argumento nada tem a ver com o futebol em si ou com os torcedores brasileiros, trata-se de uma suposta valorização do clube no mercado, não há e nunca houve a necessidade de técnicos ou jogadores brasileiros para a valorização do nosso futebol.

 Ocorre na verdade o contrário: são os próprios profissionais do país que elevaram a notoriedade futebol nacional por todo o mundo. Os estrangeiros que se valorizam por suas atuações no Brasil.

 Em contradição com a invasão estrangeira no Brasileirão está o destaque de jovens técnicos brasileiros revelados por equipes também menores.

 O caso mais notório é o de Thiago Carpini, eleito o melhor treinador do Campeonato Paulista aos 38 anos, no comando do vice-campeão Água Santa.

 A equipe de Diadema, cidade localizada na grande São Paulo, conquistou a vitória na primeira partida da final contra o tradicional Palmeiras, comandado pelo portugues Abel Ferreira, o queridinho da grande imprensa esportiva, cotado até para o comando da seleção brasileira. 

 Os interesses capitalistas promovem a destruição econômica do Brasil, nossa soberania está em contradição com o imperialismo mundial, dessa maneira nosso futebol também é alvo dessa empreitada. A imprensa burguesa se encarrega da propaganda de seus patrões e atuam como porta-vozes desses interesses.

 O futebol brasileiro pertence ao seu povo e não aos tubarões internacionais do mundo da bola. 

https://causaoperaria.org.br/2023/absurdo-brasileirao-inicia-com-35-de-tecnicos-portugueses/

 

 

 

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Chapolin Gremista
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MARCELO NO FLA X FLU

Ganhar no Brasil não é ganhar na Europa, é muito melhor!

Marcelo volta ao Brasil no Fluminense, abre a vitória no Campeonato Carioca com golaço e declara que nunca sentiu emoção tão grande em uma vitória

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Na semana passada, acompanhamos a emocionante vitória do Fluminense no Campeonato Carioca. A clássica disputa Fla-Flu estremeceu o Rio de Janeiro, o time tricolor mostrou superioridade, goleou e subiu ao pódio como campeão, levando a sua torcida à loucura no Estádio do Maracanã.

A emocionante vitória teve início com um golaço de Marcelo, que estava re-estreando no Maracanã vestindo a camisa do Fluminense. O lateral-esquerdo, um craque mundial, chegou brilhando e virando o jogo, já que na partida de ida o Fluminense tinha perdido de 2 a 0 para o seu maior rival.

Com essa vitória histórica, Marcelo marca sua volta ao clube carioca que o revelou anos atrás. O mais impressionante é que o experiente jogador, que coleciona títulos mundiais, se emocionou e declarou a pessoas próximas que “já ganhou tudo na vida, mas o que sentiu aqui, ganhar na sua casa, nunca sentiu nada igual”. Realmente, ganhar em casa, entre os brasileiros e na casa do futebol arte, é outra coisa, é muito melhor!

É importante frisar que essa declaração vem de um astro do futebol mundial. Marcelo brilhou durante 15 anos no Real Madrid. Ele foi o jogador que conquistou mais títulos com a camisa do clube espanhol. Ou seja, é uma lenda do time europeu, que construiu também uma longa relação com a torcida. Lá ele venceu 25 títulos, cinco Champions League, quatro Mundiais de Clubes e seis Campeonatos Espanhóis. Uma coleção de vitórias e títulos.

Marcelo já vibrou em todas essas vitórias em sua vida, mas segundo o craque, essa no Maracanã entre os seus compatriotas é incomparável. O jogador vibrou muito ao lado da torcida tricolor no final da partida e ainda levou a família toda para o campo para a comemoração, demonstrando que ganhar no Brasil é muito melhor que ganhar na Europa!

Essa é mais uma prova que o futebol brasileiro é outro futebol, é um futebol arte e emoção, um futebol de lances inesperados, de ginga e pura criação. Os brasileiros jogam com emoção e calor humano, criam jogadas inesperadas, reinventam a todo momento o futebol.

O jogo moderno na Europa, um futebol força, mesmo com todo investimento financeiro e recursos técnicos, produz um futebol frio, sem jogadas criativas ou lances inesperados. Além de tudo, os clubes europeus contam com uma maioria de jogadores que vêm de fora, não possuem uma relação mais estreita com o clube e com a torcida. Em geral, vemos os times europeus jogarem cheios de craques do mundo inteiro, marcando gols e os torcedores apenas aplaudir, como se estivessem em um jogo de tênis morno. Não há uma relação intensa e afetiva como a que presenciamos nos estádios brasileiros.

No futebol brasileiro não só vivemos mais intensamente a relação com o futebol, com nossos times e nossos craques, mas vemos se formarem verdadeiros artistas da bola, incomparáveis entre si e insuperáveis no mundo todo. Difícil é encontrar um time de futebol no mundo onde não haja um brasileiro brilhando.

Esse ano pelo menos temos de volta mais um craque, que já chegou brilhando. Marcelo voltou ao Fluzão. Veio brilhar de novo no Brasil, junto com os brasileiros.

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https://causaoperaria.org.br/2023/ganhar-no-brasil-nao-e-ganhar-na-europa-e-muito-melhor/

 

 

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Chapolin Gremista
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CRISE NO SPFC

Ídolo do São Paulo, Ceni balança no cargo

Mesmo tendo culpa, Rogério Ceni não é o grande responsável pela crise no tricolor paulista. Os culpados são os cartolas e o presidente Julio Casares

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Omaior ídolo do São Paulo Futebol Clube, Rogério Ceni, atual treinador do tricolor paulista, está balançando no cargo após uma série de péssimos resultados. O clube da capital paulista foi eliminado pelo Água Santa, vice-campeão estadual, nas quartas-de-final do Campeonato Paulista, empatou na Copa do Brasil com o Ituano e perdeu na estreia do Campeonato Brasileiro contra o Botafogo.

No ano passado, o São Paulo de Ceni ficou na nona posição, foi eliminado nas semifinais da Copa do Brasil para o campeão Flamengo e perdeu na final da Sul-Americana contra o Independiente del Valle, campeão da Recopa em 2023.

Fato é que a campanha do time liderado por Ceni não é boa, mas o ex-goleiro, tricampeão brasileiro e campeão mundial pelo tricolor paulista, não é o grande culpado pela situação do São Paulo. Aliás, nem mesmo os reforços que ele pediu foram contratados pela diretoria.

É preciso lembrar que o clube vive uma crise há mais de uma década. Até o título conquistado suadamente em 2021, o tricolor estava há 16 anos sem ganhar o estadual e há oito anos sem ganhar nenhum tipo de título desde a Sul-Americana de 2012.

Diretoria vai, diretoria vem, nada mudou efetivamente no clube tricolor, que ano após ano realiza campanhas medíocres. Um dos principais exemplos da calamidade em que vive o clube é a base em Cotia, que já foi uma das melhores do país e foi totalmente abandonada. Por isso, os jornalistas são-paulinos Arnaldo Ribeiro e Tironi destacaram em transmissão após a derrota para o Botafogo que “a base secou”. 

O atual presidente do SPFC, Júlio Casares, que faz parte do mesmo grupo que dirige o clube desde o início deste século, é o grande culpado pela situação do clube. No entanto, Casares se aproveita dos ídolos Ceni e Muricy Ramalho, atual coordenador de futebol do clube, para se blindar das críticas. Enquanto o SPFC pena para jogar contra times fracos, parte da torcida fica receosa em criticar o trabalho realizado pelo goleiro e o treinador do tricampeonato brasileiro (2006, 2007 e 2008).

No entanto, o São Paulo sofre com os mesmos problemas de diversos outros gigantes nacionais: finanças deficitárias e cartolas despreocupados com o clube. Discute-se já a possibilidade do SPFC se tornar uma SAF, o que seria um profundo ataque ao futebol brasileiro, mas principalmente aos torcedores do tricolor paulista que perderiam seu principal patrimônio.

Casares é um exemplo de como os cartolas nacionais pavimentam o caminho para a dominação do futebol nacional pelos grandes monopólios capitalistas. Os torcedores, únicos realmente preocupados com situação de seus clubes, precisam se organizar e assumir o controle dos clubes.

https://causaoperaria.org.br/2023/idolo-do-sao-paulo-ceni-balanca-no-cargo/

 

 

 

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Chapolin Gremista

CBF tá de brincadeira. Renato está certo em reclamar. Os jogadores não são robôs.

 

 

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DESTRUIÇÃO DO FUTEBOL

CBF e capitalistas querem jogo todo dia e se possível toda hora

Capitalismo: verdadeiro inimigo do futebol

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No Brasil, o esporte mais amado é o futebol, como são obrigados a admitir os europeus: os brasileiros nascem com alegria nas pernas. Não é apenas um esporte, é cultura popular, é o lazer diretamente ligado à classe trabalhadora, historicamente se desenvolveu especialmente com os operários, é o futebol arte. A alegria do povo brasileiro é chegar do serviço, ligar a TV e ver seu time de coração jogar. Infelizmente, o sistema capitalista, por natureza, está conseguindo acabar com nosso lazer, quer transformar o esporte bretão em uma indústria geradora de lucros, mesmo que isso sacrifique a qualidade e a popularidade dos jogos.

A situação da vez é o calendário da CBF, que está forçando os times a jogar vários dias da semana, sem dar tempo para descanso, prejudicando o caráter profissional e a saúde dos jogadores, tudo para manter o lucro das transmissões que são na maioria das vezes em PPV pago. Renato Gaúcho, ídolo do Grêmio, em entrevista recente criticou o calendário da CBF, apesar de sua parcialidade em relação a outros clubes, sua crítica ainda é válida:

“Eu não estou entendendo a CBF marcando esses jogos do Grêmio. Jogamos na quinta-feira, atravessamos o Brasil todo, nem treinamos, jogamos contra o Santos. A gente quer ganhar o Campeonato Brasileiro assim como todos os outros clubes. A gente quer entrar com tudo, mas a CBF não pode beneficiar ninguém. O Grêmio vai jogar contra o Cruzeiro, volta para jogar na Arena contra o ABC, pela Copa do Brasil, e atravessa o Brasil para jogar contra o Cuiabá. Fica difícil, já falei para o presidente e para à diretoria. Por que o Grêmio está jogando nas quintas e nos domingos? Vamos falar voos fretados e cai na parte financeira que o clube tem. Faz o que então? Eu já falei… Daqui a pouco se eu colocar time reserva para jogar não venham em falar que o Grêmio está largando o brasileirão”

Como o aponta R. Gaúcho, é antiprofissional o calendário, se os clubes são obrigados a jogar sem direito a uma pausa, os jogadores não aguentam o ritmo e há um processo de queda na qualidade dos jogos, isso quando o time não é forçado a colocar todos os reservas para jogar, para dar um descanso aos titulares do time, gerando um prejuízo enorme para o futebol brasileiro, consequentemente, gerando mais lucros para as máfias que lucram com as partidas futebolísticas. Os jogos, além de acontecerem com uma frequência ridícula, conforme foi apontado, também ocorre em horários péssimos: os jogos estão ocorrendo em um fuso que impossibilita apresença nos estádios, por exemplo: às 20:00 da noite no sábado, sem contar o aumento nos preços dos ingressos.

Segundo um levantamento realizado pela Pluri Consultoria, o país do futebol tem o ingresso mais caro do mundo, em média o torcedor é obrigado a desembolsar $38 em média, na mesmo levantamento é citado que outros países envolvidos na pesquisa, baseado em suas rendas per capita, tem 103% a mais que a capacidade de compra dos brasileiros. No mundo dominado pelo capital, nem mesmo o lazer sai impune, é prejudicial até para o país com o melhor futebol do mundo.

 

https://causaoperaria.org.br/2023/cbf-e-capitalistas-querem-jogo-todo-dia-e-se-possivel-toda-hora/

 

 

 

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Os clubes tem mais culpa que a CBF.

Pergunte aos clubes (principalmente aos clubes paulistas) se eles aceitam fazer um torneio estilo Copa do Mundo nos estaduais para colocar os estaduais com apenas 8 ou 9 datas e terminando em fevereiro (e dividindo o dinheiro da TV entre mais clubes do que no modelo atual), para começar o Campeonato Brasileiro em março.

E o atual formato de pontos corridos do Campeonato Brasileiro com 38 jogos por clube é assim pela questão financeira.

Antigamente, quando tinha a fase mata-mata no Campeonato Brasileiro, o número de jogos era menor, e preservava mais a saúde física dos atletas.

 

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