A ideia de lançar um empreendimento arriscado, como um canal de notícias, partindo de uma emissora que não tem grande força ou tradição nesse ramo, chega a ser assustadora. O SBT sempre foi a TV dos programas de auditório e infantis. As séries de sucesso exibidas no horário do almoço, até o início da década passada, em concorrência direta com o Praça TV da Globo, ajudaram a consolidar sua imagem de alternativa para o público que não queria assistir a jornal. Houve até uma chamada da linha de shows noturna, nos anos 2000, que dizia: "'Pra você que não quer ver novela, pra você que não quer ver jornal", o que gerou fortes críticas ao canal naquela época. Enquanto aos domingos exploram ao máximo o saudosismo de parte do público que manteve a emissora de pé durante tantos anos, durante a programação semanal parecem enfrentar uma crise de identidade — com exceção da exibição das novelas mexicanas, é claro.
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